Aumento ‘considerável’ de casos de covid não refletiu em internações, diz secretário

Segundo titular da Sesau de Campo Grande, casos são monitorados por semana

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José Mauro Filho
José Mauro Filho (Foto: Marcos Ermínio)

Campo Grande registrou aumento de casos de Covid-19 entre 28 de dezembro e esta terça-feira (4), afirmou o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, mas de pacientes que não demandaram internação em leito hospitalar. “Isso é importante”, ressaltou. Hoje, são sete pessoas internadas, das quais, duas estão em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

“É um levantamento contínuo, diariamente há coleta de dados, tanto de testagem, notificação, de internação, óbitos. Todos esses números são compilados em gráficos para acompanhar por semana”, disse. Ainda nesta terça-feira, o prefeito Marquinhos Trad disse que um levantamento mais completo está sendo feito e será finalizado até quinta-feira (6).

Junto com a Covid-19, no entanto, Mato Grosso do Sul enfrenta elevação de casos de H3N2, além de flurona — designando o nome de “flurona”, “flu” (gripe, em inglês) e “rona” (de coronavírus). Na primeira situação, a quinta morte foi confirmada nesta manhã. No caso da contaminação simultânea, o número de casos subiu para seis.

Antes destas atualizações, José Mauro ressaltou que os cenários não devem demandar medidas diferentes das que já são tomadas. “A H3N2 aumentou a quantidade de casos, porque a vacina da gripe ainda não está atualizada [de acordo com as variantes], neste momento está sendo fabricada. Vai ser distribuída entre março e abril, para podermos vacinar antes da época crítica, que é maio e junho, no frio. Em 2019, 29 pessoas morreram de H3N2, é uma doença que mata, mas não se compara com a letalidade da Covid-19”.

Ômicron

Apesar da confirmação de elevação de exames positivos para Covid, não se sabe, hoje, se são da variante Ômicron. Segundo o secretário de Saúde, o monitoramento pelo exame genômico das amostras está sendo feito. Como MS não possui laboratório para esse tipo de análise — como Rio de Janeiro e São Paulo —, o resultado ‘demora’ mais para chegar.

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