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O prenome Roberto sugere sabedoria no trato da economia no Brasil. Roberto Campos, o pai do liberalismo, o neto que vem de deixar elogiada gestão no Banco Central e Roberto Castello Branco, que hoje é a voz mais lúcida em termos de análise isenta de passionalismo e com base pragmática, realista.
Castello Branco alia a excelente formação acadêmica, sempre atual, a uma notável experiência em brilhante carreira de dirigente de empresas como a Vale, Petrobras, diretoria do Banco Central e consultor empresarial. Um brasileiro admirável no espírito público e na desambição ou vaidade pessoal – pecados de outros bons nomes que atuam na área.
Recente artigo publicado na revista Exame é uma preciosidade de bom senso. Objetivo, aponta para os riscos do crescimento da dívida pública, que estava em 70% e agora perto dos 80% do PIB, além de lembrar que o crescimento e o pleno emprego não vêm de investimentos e/ou de poupança interna, mas sim dos gastos públicos.
Reúne em seu pensamento o conjunto de fatores que afastam qualquer probabilidade do otimismo oficial, ao salientar que os juros fatalmente terão de subir, os investimentos privados precisarão ser contidos e a lucratividade das empesas atingidas.
Fiel discípulo da escola de Eugênio Gudin e Roberto Campos, lembra que transferência de renda não elimina a pobreza, mas sim bons empregos, decorrentes do crescimento com sustentabilidade e ganhos de produtividade.
Incrível que o governo não veja o que Nelson Rodrigues definiria como o “óbvio ululante”, tão bem colocado por Castello Branco. Desde o preparado ministro Fernando Haddad ao despreparado e equivocado presidente Lula.
Muita gente não percebe que Bolsonaro, primário e trapalhão, teve a seu favor a sensibilidade de ver que o caminho do capitalismo e da ordem nas contas públicas é o que leva a bons resultados. E a formação de equipe pelo mérito. Acertou com Paulo Guedes e com o próprio Roberto Castello Branco, que colocou na Petrobras e tirou justamente pelas qualidades do executivo, que não queria brigar com o mercado e manipular preços.
O problema do Brasil, portanto, não está na economia, que pode deslanchar se não sofrer interferências da ideologia fundamentalista, do aparelhamento do estado, do proselitismo vazio de uma pauta longe das aspirações da sociedade por mais progresso, segurança e respeito ao mérito, seja das pessoas ou das empresas.
A fuga de capitais está registrada nas transferências de multinacionais e de contribuintes brasileiros, na saída de domicílio fiscal de famílias abastadas, na insegurança jurídica e fiscal. E claro que assustando executivos e turistas com o cerco à ação policial contra a violência urbana que desperta a atenção do mundo é pauta da esquerda.
As forças vivas da nacionalidade não podem deixar Roberto Castello Branco pregar no deserto.
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