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Não parece possível que dois homens inteligentes como os ex-ministros Paulo Guedes e Tarcísio de Freitas não reconheçam a parcela de culpa na derrota eleitoral de 2022, na sucessão presidencial. Merecem pelos serviços prestados a dúvida se, na ocasião em que o presidente construía a incrível rejeição, teriam noção do alto custo para o país. Parecia a muitos políticos, ao longo do mandato, impossível uma vitória eleitoral com candidato que, com razão ou não, se indispunha com as mídias, políticos e judiciário e cultivasse polêmicas desnecessárias. Imprudente e arrogante.
O sucesso na gestão econômica e administrativa na pandemia foi anulado pelas infelizes intromissões do presidente, que dava palpite até no uso de remédios não reconhecidos pela OMS e a Anvisa, e sem amparo em nenhuma entidade com respeitabilidade. Ninguém teve coragem ou a ideia de sugerir que o presidente não contestasse medidas consagradas mundialmente, como uso de máscaras e isolamento, adotadas no Brasil, nem que gerasse crises na substituição de ministro da Saúde bem avaliado pela população. Mais chocante é que, quando eram milhares os que morriam por dia nos hospitais, o presidente não tenha se dignado a visitar hospitais de campanha que estavam sendo montados, muito menos ir à chegada das vacinas ou visitar o Butantan, onde começavam a ser fabricada ou embaladas vacinas, em São Paulo.
O bom governo de então muto devia aos dois, e a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, e é de se supor que tivessem o reconhecimento, gratidão do chefe da Nação. A omissão no alerta foi um erro trágico, pois sabiam ambos que a derrota faria com que o Brasil voltasse às práticas dos anos Dilma. Não podiam ignorar as consequências da omissão.
Quem ignora os detalhes da vida política e dos códigos que orientam campanhas eleitorais não percebe e não reconhece o fato de que os parlamentares do centro para a direita eleitos no primeiro turno, em parcela significativa, não fizeram campanha para Bolsonaro, só o fazendo no segundo turno, quando já tínham consolidada a rejeição que levou 38 milhões de brasileiros a se absterem, votarem nulo ou em branco. Claro que a maioria não votaria em Lula.
Estes dois relevantes brasileiros estão na obrigação de reconhecer a responsabilidade do estilo equivocado do grande líder popular e ex-presidente na eleição do atual governo e que a monumental rejeição impedirá qualquer tentativa de o centro ganhar eleição com estes quadros radicais e despreparados.
E Bolsonaro tem ainda a chance de servir aos ideais que diz defender, ao se limitar a apoiar um nome que possa vencer em 2026 e não ter estes devaneios de insistir numa candidatura tendo um filho de vice.
Assunto a ser meditado, sem passionalismo, mas com racionalismo.
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