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Como seria o Brasil sem os 21 anos denominados de período militar? O que os militares fizeram nos 21 anos de mando no país?
O farto noticiário fala de “ditadura” em regime que garantia o direito do ir e vir, Congresso aberto – por vezes mutilado, mas aberto –, eleições diretas, exceto para presidente e governadores, e liberdade econômica. Falam demais da repressão, mas não dos atos de sequestros, assaltos, execuções praticadas pelos que optaram por fazer oposição na “luta armada”. Repressão pouco diferente daquela feita nos dias de hoje pelas polícias que enfrentam a onda de violência, e também é criticada.
Mas o mais curioso é a cortina de silêncio sobre o Brasil moderno que nos levou da 46ª economia para a oitava. A população mais jovem ignora que a “ditadura”, que a esquerda não para de demonizar, incluindo intimidações aos nossos militares, sempre esteve ao lado da ordem e do progresso.
Jovens universitários ignoram que a energia elétrica limpa é quase toda oriunda de usinas construídas no período, como Tucuruí e Itaipu, como a nuclear. Muito menos sabem que este agronegócio vitorioso, pois a Embrapa forneceu a tecnologia necessária, e que a terceira indústria aeronáutica do mundo, a Embraer, também feita pelos militares. Além do Projeto Carajás, da Vale, que colocou, o Brasil na liderança do minério de ferro.
O Brasil é integrado pelas rodovias, como a segunda pista da Dutra e o asfaltamento da Belém-Brasília, porque Costa e Silva determinou no dia da posse. Também são obras dos militares a Transamazônica, que hoje escoa a soja no trecho Cuiabá-Santarém, a Manaus-Porto Velho, que liga o Amazonas ao Brasil por terra e até hoje é sabotada pela turma da ministra Marina Silva, punindo milhares de brasileiros que passam parte do ano isolados, abandonados. E, claro, a ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói), obra de arte de admiração mundial.
Militares pareciam mágicos. O Brasil chegou a crescer entre 11% e 13% ao ano no governo Médici. Antes, foram criados o Banco Central e o sistema de habitação, que financiou sete milhões de casas.
Quem ignora o valor de economistas como Roberto Campos, Delfim Netto, Mário Henrique Simonsen, Ernane Galvêas e Otavio Gouveia de Bulhões, que comandaram a economia? E os coronéis revelados pela competência no exercício de ministérios como Andreazza, César Cals, Rubem Ludwig e Jarbas Passarinho, entre outros. E o legado familiar destes homens todos, sem nenhum filho “gênio” que ficou rico ou se elegeu explorando o prestígio dos pais.
É elitismo, má fé ou insensibilidade criticar período de muito trabalho, baixa corrupção, patriotismo e civismo. A democracia foi preservada pelos militares, pois o país estava indo em direção a algo parecido com o regime cubano. Hoje o modelo parece ser Caracas.
Os militares de 64 e suas obras merecem respeito! E os ensinamentos, desde Duque de Caxias, continuam os mesmos entre nossos militares.
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