Pular para o conteúdo
Opinião

Vacinar sem preconceito

Essa questão da vacina tem muitos aspectos ligados à liberdade, ao direito do cidadão e ao lado econômico do liberalismo, com respeito à livre iniciativa, com sua liberdade de agir no modelo que vem sendo seguido ao longo dos anos. A primeira e elementar questão parece resolvida por consenso natural: a vacina deve ser oferecida […]
Arquivo -
Vacinar sem preconceito

Essa questão da vacina tem muitos aspectos ligados à liberdade, ao direito do cidadão e ao lado econômico do liberalismo, com respeito à livre iniciativa, com sua liberdade de agir no modelo que vem sendo seguido ao longo dos anos.

A primeira e elementar questão parece resolvida por consenso natural: a vacina deve ser oferecida a todos os brasileiros e estrangeiros residentes no país, dentro da programação do Ministério da Saúde, coordenado pelo SUS, junto a estados e municípios. O programa tem prioridades a serem obedecidas. E mais: a vacina não é obrigatória, sendo uma questão pessoal respeitada.

Urge, no entanto, liberar o setor privado a participar desse esforço nacional, atendendo aos que assim o desejarem, aliviando o setor público e acelerando a imunização da população. Assim tem sido com a , que é aplicada pela rede privada, sem prejudicar as disponibilidades do SUS. No caso, por exemplo, tem a vacina Sanofi, importada da França, que não faz parte das encomendas do SUS, mas pode ser comprada e aplicada pelas clínicas e laboratórios privados. Para a COVID a oferta é maior, vacinas aprovadas  nos EUA, REINO Unido e , como PFIZER E Moderna.

A questão da ideologia sempre a prejudicar a sociedade com suas idiossincrasias. Um ex-dirigente da Anvisa, Sr. Gonzalo Vecina, por exemplo, milita nas redes de televisão dando declarações de ranço marxista, sugerindo que a livre empresa se atenha a aplicar vacinas a serviço do SUS e atendendo às prioridades estabelecidas. E tem a sinceridade de negar o direito de empresas privadas quererem imunizar, às suas custas e de maneira optativa, seus empregados, para uma rápida retomada da normalidade em suas atividades. Este senhor alega, insistentemente, que seria gerar desigualdades. Ora, ele deveria saber que as farmácias têm remédios genéricos – feliz iniciativa de Itamar Franco e seu ministro Jamil Haddad, cuja autoria costuma ser sonegada –, mas não são impedidas de venderem os remédios originais, que são mais caros. Desigualdade condenável é aquela que exclui, não a natural, que fez o mundo com uns mais contemplados do que os outros pelo destino, no sentido físico, financeiro e cultural.

As clínicas, hospitais e laboratórios devem poder importar vacinas aprovadas, não sendo as mesmas necessariamente compradas pelo setor público, e vender a quem queira pagar para tomar, tenha mais de 18 anos e ponto final. Inclusive, existem casos delicados de pessoas com graves problemas de alergia, que precisam ser vacinadas em hospitais, no que o setor privado estaria dando mais uma contribuição. Pelo preço previsto, a vacina privada estará ao alcance das classes médias, o que reforça o potencial de ajudar ao SUS. Estima-se que nas cinquenta maiores cidades brasileiras o setor privado pode vacinar, sem custo para o Estado, em pouco tempo, mais de  oito milhões de brasileiros, acelerando a desejável imunização.

Vendo esse ilustre cientista na televisão me faz lembrar a observação de Roberto Campos de que um esquerdopata não se preocupa com o bem-estar coletivo, mas sim em denegrir, cercear, limitar a iniciativa privada, mesmo que às custas de prejuízos na prestação de serviços e geração de empregos aos menos favorecidos. Geralmente, são herdeiros ou alto funcionários públicos.

Agora precisamos é ter vacinas disponíveis! As que estão sendo aplicadas  representam uma gota d’água. Seria intolerável interromper a vacinação, dispondo o país desta  experiência tão positiva. Quanto mais vacinas melhor para todo!

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

VÍDEO: Câmeras flagram jovem em ‘surto’ invadindo casa e tentando sair

IFMS convoca estudantes para preencherem vagas remanescentes de curso preparatório

frio

Sem trégua, feriadão em MS será de chuva e temperaturas em queda

Furto de fios deixa Av. Manoel da Costa Lima duas semanas sem luz

Notícias mais lidas agora

Feminicídio em MS: Mulher morre esfaqueada na nuca por companheiro, que está foragido

chuva alagamento guia lopes

Chuva intensa alaga trecho da BR-267 e deixa rastro de destruição em cidades de MS

paixao de cristo campo grande

Confira a programação: Sexta-feira Santa celebra a Paixão do Senhor

Incêndios na região de Água Clara

MPMS instaura inquéritos contra fazendeiros por queima de vegetação nativa em MS

Últimas Notícias

Le Blog Maria Antonia

Após mais de uma década juntos, Mick Jagger e Melanie Hamrick confirmam noivado

Depois de mais de uma década de uma relação discreta, Mick Jagger e Melanie Hamrick finalmente colocaram fim aos rumores: estão noivos. A revelação foi feita pela própria ex-bailarina de 37 anos em entrevista à revista Paris Match, onde contou, com naturalidade, que o compromisso já existe há “dois ou três anos” — mas, por … Continued

Polícia

Seis técnicos são presos por desviar fios de energia para venda ilegal em Campo Grande

Autores atuavam na troca de fiação da rede elétrica de Campo Grande e revendiam os fios retirados

Emprego e Concurso

UFMS abre 48 vagas para técnico em educação na Capital e interior

As inscrições no concurso público vão de 23 de abril até 25 de maio

Cotidiano

Temporal deixa três pontos de alagamentos na BR-267; confira

Chuvas intensas deixaram rastro de destruição em várias cidades nesta Sexta-Feira Santa