Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Ao emprestar sua experiência e trânsito político ao presidente Bolsonaro o ex-presidente Michel Temer prestou relevantes serviços ao Brasil. Não fosse sua sábia intervenção, a crise que envolvia o presidente e o STF poderia ter arranhado a ordem que o país pede para resolver seus graves problemas econômicos e sociais. Não pode ser um conselheiro solitário, pois não costuma resistir a amizades tóxicas.
Os ex-presidentes sem problemas com a Justiça são todos homens em condições de formarem um aconselhamento de alto nível para que o país chegue às eleições do próximo ano sem maiores dificuldades na necessária harmonia entre os poderes e a paz social. Talvez o mais sábio e em melhores condições de oferecer bons conselhos seja José Sarney, que teve uma longa presença na política sem provocar animosidades. Um homem público de bom senso, equilíbrio, sem grupos que o possam comprometer. Até FHC, com sua imodéstia e sentimento de ser melhor do que os outros, tem algo a oferecer. E o senador Fernando Collor é o representante do pensamento moderno, que impulsionou o país a partir de seu governo, ao colocar na pauta nacional as privatizações, a qualidade e a produtividade de nossa indústria, a abertura do comércio. E a imperiosa reforma administrativa, que a cada governo sofre uma emenda inócua.
As lideranças políticas e empresariais têm consciência de que podemos mergulhar no caos em curtíssimo tempo, com o descontrole nos gastos públicos, no crescimento negativo, na inflação, na perda da competitividade internacional. Nossa defasagem em relação aos emergentes mais ágeis, sobretudo asiáticos, é grande. O Brasil é grande não só no território, também estamos entre as seis maiores populações do mundo. E boa parte, fragilizada pelo despreparo, a subnutrição e os baixos salários.
Pelo que se observa, os atuais atores da cena nacional não parecem a altura da gravidade da situação, que é realmente emergencial. Os militares deixaram o Brasil como a oitava economia do mundo, com crescimento por vezes a taxas de 10% e, hoje, estamos entre a décima segunda e a décima quarta, conforme o câmbio. Nossa moeda perde credibilidade interna e externa.
Tudo leva a se supor que podemos apresentar um projeto de conciliação nacional, com avanços que facilitem a recuperação da economia no consenso da experiência dos ex-presidentes referidos. Nenhum deles está nas disputas, e são homens equilibrados e moderados. E a idade média e a realização pessoal e familiar que lhes são comuns, não precisam ambicionar nada mais do que uma entrada digna na história. Na falta de lideranças, que é inegável, que se busque nos experientes a lanterna que a situação exige.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Grupo especializado em roubo de camionetes é ligado a facção e usava codificador de chaves
Investigações mostram que ordens de furtos vinham de presídio de Mato Grosso
Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico
Alta está prevista para a próxima semana
Banco Central leiloará US$ 3 bilhões na 2ªfeira para segurar o dólar
Dinheiro das reservas será vendido com compromisso de recompra
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.