Pular para o conteúdo
Opinião

Renovação positiva no Senado

O destino, como sempre surpreendente, levou um jovem  quadro da política fluminense a chegar ao Senado . Foi convocado para a suplência do deputado de nove mandatos Arolde Oliveira, na disputa pelo Senado, Carlos Portinho, um jovem de 47 anos, mas já com serviços prestados na vida pública, como secretário municipal e estadual, candidato vereador na capital e advogado de sucesso,...
Arquivo -
Renovação positiva no Senado

O destino, como sempre surpreendente, levou um jovem  quadro da política fluminense a chegar ao Senado . Foi convocado para a suplência do deputado de nove mandatos Arolde Oliveira, na disputa pelo Senado, Carlos Portinho, um jovem de 47 anos, mas já com serviços prestados na vida pública, como secretário municipal e estadual, candidato vereador na capital e de sucesso, atuando na área esportiva e na militância rubro-negra.

Com a morte do antigo e correto parlamentar, ele assumiu como senador. Logo chamou a atenção de seus pares pela conduta coerente com as melhores tradições da Câmara Alta, que no Império abrigou o Duque de Caxias, o político e militar mais marcante do seu tempo.

Cabeça moderna, voltado para o pragmatismo na busca da urgência melhoria das condições de vida da população, do Estado do Rio em particular, vem defendendo boas causas, com a tranquilidade do político que só terá encontro com as urnas em 2026, quando seu mandato termina. Mas, certamente, não sua vida pública, desde que já é a revelação da política local, ao lado do governador Claudio Castro, surpreendido também pelo destino

Ambos, aliás, não por sabedoria, que seria natural, mas pela percepção de que tem pela frente uma missão vital para milhões de pessoas, não estão olhando para o próximo pleito, que vai depender e muito da evolução da pandemia, da e política. O país vive um momento difícil em que se acumulam decepções e, percebe-se, a disposição da sociedade em não incorrer em erros, equívocos e opções do passado. O novo Brasil que emergirá desta crise vai querer gente nova, sadia, sem armações políticas, sem o jogo que passa ao largo do interesse público. Este sentimento dos mais jovens foi reforçado pela pandemia. Pena que outros, cercados de esperanças, tão logo se aboletam nos cargos, começam a trabalhar o próximo passo. O que raramente passa pelas melhores companhias e os melhores feitos.

O importante é pensar e agir com grandeza, o que parece formar a base dos que fazem política com o coração, não com o fígado.

Como Carlos Portinho é novo na ribalta, peço que seja acompanhado com atenção. Ele pode formar uma nova e salutar elite de líderes do Rio e do Brasil, assim como o governador Claudio Castro. Eles não podem, como outros o fazem, jogar fora a oportunidade dada pelo destino, fazendo da vida publica apenas a satisfação pessoal, a serviço de ambições que passam ao largo do interesse publico.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Descuido de motorista termina com ônibus desengatado destruindo muro de empresa na Fábio Zahran

Bolsonaro sobre pedir prisão domiciliar se condenado: ‘Não peço nada, sou inocente’

Investigação de Trump sobre a 25 de Março pode chegar ao Camelódromo de Campo Grande? Entenda

Prêmio milionário doado por Kylian Mbappé para policiais é alvo de investigação na França

Notícias mais lidas agora

JBS terá que participar de conciliação com moradores por fedor no Nova Campo Grande

mpms

Com 88 sigilos, MPMS gastou mais de R$ 369 mil em diárias durante junho

mpt

MPT cassa aposentadoria de ex-procurador do trabalho de MS por casos de assédio

TCE-MS livra Flávio Kayatt de multas e ‘enterra’ processo por irregularidade em Ponta Porã

Últimas Notícias

Sem Categoria

Deu certo! Após campanha de mãe, adolescente consegue fazer exame para iniciar tratamento

Família conseguiu arrecadar R$ 5 mil e clínica ofereceu desconto de R$ 1 mil para adolescente realizar exame necessário para começar tratamento contra o câncer

Cotidiano

Com açúcar entre os produtos mais exportados por MS, tarifaço de Trump preocupa setor

Mato Grosso do Sul vendeu US$ 253,9 milhões em açúcar e melaço para o exterior de janeiro a junho deste ano

Política

‘Conciliação e diálogo’, defende Geraldo Resende sobre STF restaurar aumento do IOF

Governo Federal e Congresso Nacional travam batalha na Justiça sobre aumento do imposto

Cotidiano

Com 237 casos de hepatite no 1º semestre de 2025, Sesau reforça a importância de manter a vacina em dia 

Em seis meses, Campo Grande registrou quase a mesma quantidade de casos registrados em todo o ano de 2024