Educação e saúde sob a ameaça
Aristóteles Drummond, articulista e escritor, discorre sua livre opinião, a respeito de fatos e acontecimentos do Brasil e mundo.
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A incansável esquerda se une na campanha para desgastar o capitalismo e o liberalismo para chegar ao estado totalitário de economia centralizada. Hoje, com toques de liberdade, que seria preservar o pequeno e médio comércio, com preços fixados, com o Estado controlando as grandes corporações e ditando a política de preços.
Depois de desestimular a poupança em ativos financeiros, como títulos dos países ou papéis de bancos via juros a zero, de induzir o poupador ao risco nas bolsas, desmontar grupos envolvidos em corrupção patrocinada por governos de esquerda, inibir investimentos pela via de leis laborais que beiram o ridículo, partem para o agravamento da crise dos países, estimulando mais gastos com subsídios a pessoas e empresas, com o fim único de levar à inflação galopante e ao caos social. Tudo muito bem urdido com ampla cobertura das mídias e barbados de esquerda.
Mas duas metas entram na pauta mundial. O combate ao pluralismo universitário pela via de dificultar as empresas privadas do setor. No Brasil, por exemplo, são milhões os universitários e o setor privado abriga três quartos dos alunos. Mas a doutrinação ideológica está nas públicas federais e gigantes regionais, como a USP e a Unicamp, em São Paulo, que formam levas de profissionais catequizados por professores de esquerda, e bem-remunerados. Como esta política de doutrinação nas privadas é mais discreta, o ensino privado começa a ser contestado. Como se o poder público tivesse recursos para atender a esta demanda. São poucos os casos de sucesso, como a Nova Universidade de Lisboa, que foi uma feliz iniciativa de Marcelo Caetano e, hoje, está entre as melhores do mundo na área de gestão e economia. É uma Fundação e até cobra de estrangeiros alguma coisa. Mas qualidade é nas privadas, como as PUCs, no Brasil e em Portugal.
Outra meta a entrar na pauta é a medicina privada, que dá paz e segurança às famílias das classes médias para cima e desafoga o setor público congestionado. Esta medicina deu qualidade à saúde em Portugal e colocou o Brasil no primeiro mundo, inclusive como opção de estrangeiros que, no Rio e em São Paulo, já beiram os 10%. No caso brasileiro, são 40 milhões os protegidos, menos 15 milhões do que no ano passado, mas o Judiciário e o Legislativo continuam a obrigar a gastos tais que se refletem no cálculo anual e torna a mensalidade muito cara. Com estes custos, muitas empresas, que ofereciam a vantagem a seus funcionários, hoje, cobrem parte dos planos. Enfim, comprova a balela de que a esquerda defende os menos favorecidos, quando, na verdade, quer é prejudicar a livre empresa.
Só não percebe quem é alienado da realidade ou tem a cabeça feita pelas teses de esquerda. Afinal, educação e saúde custam caro e nem os EUA têm recursos para bancar estas despesas, sem deixar que os mais abastados paguem por estes serviços. Quando querem, é claro. Ninguém é obrigado a colocar filhos em escolas de referência nem querer bons médicos e bons hospitais a tempo e a hora.
O resto vem por gravidade, restando apenas os militares, que desde muito estão infiltrados, desestimulados e sob pressão permanente das mídias.
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