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Opinião

A tese maligna da oposição

Aristóteles Drummond, articulista e escritor, discorre sua livre opinião, a respeito de fatos e acontecimentos do Brasil e mundo.
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A tese maligna da oposição

Nenhuma novidade na recuperação da aceitação ao governo e, em especial, ao presidente da República. O povo não é bobo, as classes médias estão mais informadas e avaliam as mudanças ocorridas no Brasil nestes 20 meses.

O presidente, apesar da espetacular performance eleitoral, eleito com uma frente de mais de dez milhões de votos, sem partido, sem dinheiro, mas com uma boa ideia e um programa claro e definido, chegou ao poder muito isolado, cercado no seu círculo mais íntimo por um grupo de bem-intencionados desastrados. Foram criando caso com os próprios companheiros de jornada, descuidados nas opções em áreas sensíveis, como educação, cultura, comunicação. E estimularam o presidente a uma inacreditável política de confronto com outros poderes da República e seus titulares. Também deslizou ao se manifestar diante de uma , cujo combate foi bem feito, mas cercado de intervenções inadequadas. Nas redes sociais, pontificava uma patrulha radical que não permitia a menor observação sobre estas atitudes desnecessárias, gratuitas e prejudiciais ao governo e a seu grandioso projeto de finalmente colocar o Brasil no caminho do progresso, com justiça social, meritocracia e austeridade, com ordem. Começaram a manifestações de rua em favor de quem já estava no poder e chamou a oposição para as ruas. Colocaram o presidente a um passo do precipício.

Agora, dedicou-se mais a visitar obras, a viajar aos estados, assumindo posições de chefe da Nação, como no envio de seu antecessor em missão no Líbano, e a falar de obras e medidas de interesse público. Assim, não só cresceu como deixou seus impecáveis críticos desgastados pela campanha sistemática, pessoal e mesquinha, muitas das vezes a ponto de provocar revolta em boa parte da chamada maioria silenciosa. E os que aceitavam o confronto de boa fé entenderam que estavam errados.

Deixando de lado a postura de agressividade justamente aos que poderiam ajudar ou prejudicar seu governo, permitiu que emergisse a grande obra que vem realizando através de excelentes escolhas como são os casos mais conhecidos e próximos da unanimidade, como os de Paulo Guedes, na Economia, Tarcísio Freitas, nas obras públicas, especialmente nos transportes, e Teresa Cristina, fantástica. E as entidades estatais retomam prestígio, como os bancos do Brasil, Central, Caixa e BNDES. Tivesse o governo uma boa política que combinasse comunicação, publicidade e lideranças, o potencial a ser explorado seriam as dezenas de medidas simples, facilitadoras da vida do cidadão, que vem sendo tomadas, além de desburocratizantes para o setor privado. O melhor, senão o único, que aparece bem na mídia, em especial na televisão, defendendo o governo e o presidente, é o experiente senador Fernando Bezerra. E tem os que mereceriam uma maior solidariedade do governo, pelos méritos inquestionáveis, mas que, talvez, por isso mesmo, seja alvo de injusta campanha, que é o excelente , que merece ser alinhado entre os melhores da equipe.

Espera-se que o presidente não caia na armadilha de que a popularidade deriva do “coronavoucher”, que a oposição quer ver prorrogado, para condenar seu governo ao maior fracasso do século. Finanças não aceita desaforo.  Estamos falando, desde a primeira linha, do óbvio ululante!

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