Na tarde desta segunda-feira (21), o Vaticano divulgou que Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, morreu após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência cardíaca. O pontífice faleceu nesta madrugada, aos 88 anos.
A causa já havia sido noticiada em jornais da Itália e foi confirmada em um comunicado oficial da Santa Sé.
O pontífice argentino morreu menos de um mês após deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia bilateral. Um dia antes da morte, ele apareceu em público no Vaticano em uma missa de Páscoa, quando fez a última saudação aos fiéis.
Veja abaixo o comunicado na íntegra ou acesse o link:

7 brasileiros podem participar do Conclave
O Brasil possui sete cardeais que estão na lista do Vaticano para participar da eleição de um novo papa, o conclave, que deve começar em até 20 dias. O processo acontece devido à morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21).
Segundo as regras da Igreja Católica, apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar, sendo sete dos oito brasileiros que atendem a esse critério. São eles:
- Jaime Spengler, 64 anos, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre
- João Braz de Avuz, 77 anos, arcebispo emérito de Brasília
- Leonardo Ulrich Steiner, 74 anos, arcebispo de Manaus
- Odilo Scherer, 75 anos, arcebispo de São Paulo
- Orani Tempesta, 74 anos, arcebispo do Rio de Janeiro
- Paulo Cezar Costa, 57 anos, arcebispo de Brasília
- Sérgio da Rocha, 65 anos, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador
O único brasileiro que não poderá votar é Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, que já possui 87 anos. No entanto, ele ainda pode integrar o Colégio dos Cardeais e discutir assuntos inadiáveis da Igreja até o novo papa ser escolhido.
Ao todo, 138 cardeais participarão da votação. Para ser eleito, um candidato deve receber ao menos dois terços dos votos.
Arquidiocese de Campo Grande lamenta morte
Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Campo Grande, lamentou a morte do Papa Francisco, Jorge Mario Bergoglio, nesta segunda-feira (21).
Nesta manhã, antes de celebrar a missa no Mosteiro Cisterciense Nossa Senhora Aparecida, Dom Dimas informou que a catedral se prepara para solenidades em sua memória.
Sobre a proximidade com o líder da Igreja Católica, Dom Dimas destacou o legado de fé e humildade. Contudo, o último contato com o Papa Francisco teria ocorrido há dois anos, em Roma, durante a visita Ad Limina Apostolorum — encontro de bispos católicos diocesanos.
“Particularmente, sempre gostei muito do Papa Francisco. Todos os dias ele estava presente em nossas orações, e pude trabalhar com ele em Aparecida, durante a Conferência de Aparecida, em 2007. Ele ainda era o cardeal Bergoglio, mas foi o chefe de redação daquela conferência, que produziu o chamado Documento de Aparecida, um marco na evangelização da Igreja na América Latina, e, posteriormente, na vice-presidência do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho).”
“A gente se encontrou em Roma; ele foi muito acolhedor. Meu último encontro com ele foi dois anos atrás, por ocasião da visita Ad Limina Apostolorum, dos bispos do Mato Grosso do Sul. Para mim, é uma perda muito grande. Como eu disse, é alguém que eu sempre tive no coração”, afirmou.
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*Com informações da Agência Estado