Neste final de semana, o mundo acompanhou atento as últimas homenagens ao Papa Francisco. Outro momento com muita repercussão neste sábado (26) foi o encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, Donald Trump e Vladimir Zelensky. Durante o funeral, no Vaticano, a conversa foi considerada “bom sinal”, após a reunião tensa entre os dois em fevereiro deste ano na Casa Branca.
A análise é da antropóloga e professora da FespSP, Isabela Kalil, em entrevistao ao UOL News. O fato de terem conversado por 15 minutos, pode ter uma boa sinalização. Agora, o conflito entre Rússia e Ucrânia, a gente não sabe ainda como vai se desenrolar, e ainda tem o elemento complexo que é Vladimir Putin”, disse Isabela.
Para a antropóloga, aparentemente os diálogos entre Trump e Zelensky “parecem ter se tornado menos difíceis”. “Zelensky cedeu em muitos pontos em relação ao Trump depois daquele encontro em fevereiro e foi uma conversa que não é muito comum de a gente ver na diplomacia. Claro que conversas acaloradas acontecem, mas a gente não vê isso publicamente e o que aconteceu ali é que foi quase como uma emboscada em que o Zelensky, digamos assim, levou uma bronca, foi repreendido por Trump”.
A professora ainda comentou que o presidente norte-americano tenta “chantagear” Zelensky em prol dos recursos minerais da Ucrânia. “Trump queria ali explorar terras, recursos minerais ucranianos. No começo, Zelensky disse que não iria se dobrar, mas depois fez uma publicação agradecendo Trump. Zelensky está numa posição que eu acho muito difícil, o Trump tira o máximo de proveito que pode disso, até uma espécie de chantagem em relação ao Zelensky”.
Com informações do Uol News.