Mudanças na Meta permitirão publicações que classificam gays e trans como ‘doentes mentais’
Mudança vai na contramão do que determina a OMS, que não considera homossexualidade e transgeneridades como doenças
Gustavo Henn –
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As mudanças na política de fact-checking e também nas diretrizes da comunidade das redes sociais da Meta, anunciadas na última terça-feira (7), permitirão que homossexualidade e transexualidade sejam tratados como “transtornos mentais” pelos usuários.
A medida integra um pacote de novidades anunciadas pela empresa, responsável pelas redes sociais como Facebook, Instagram e Threads, e nas quais se destacam alterações substanciais na moderação de conteúdo e na checagem de informações.
Nesse contexto, a nova versão das diretrizes afirma que vai permitir “acusações de anormalidade mental relacionadas a gênero ou orientação sexual, especialmente quando discutidas no contexto de debates religiosos ou políticos, como questões de ‘transgenderismo’ e homossexualidade. Esses debates são considerados amplamente culturais e políticos”.
Além disso, redes sociais da Meta também passam a permitir postagens com limitações de gênero para determinadas funções. As diretrizes afirmam que será possível compartilhar “conteúdo que defenda limitações de gênero em empregos militares, policiais e de ensino”.
Publicações com limitações baseadas na orientação sexual, quando relacionadas em crenças religiosas, também serão permitidas.
No mesmo dia, Zuckerberg também anunciou mudanças das medidas para combate à desinformação e ódio. Algumas das novas modificações são a flexibilização dos filtros para retirada de posts e fim dos checadores independentes.
Homo e transexualidade não são doenças
Vale lembrar que homossexualidade e transexualidades não integram o CID (Cadastro Internacional de Doenças) da OMS (Organização Mundial da Saúde). No caso da homossexualidade, a retirada da lista ocorreu em 1990. Já a transexualidade foi removida da lista de doenças e distúrbios mentais da OMS em 2018.
Em outras palavras, aos olhos da ciência, não há doença ou transtorno mental em pessoas homossexuais, ou transexuais, conforme o órgão máximo da saúde mental.
*Texto com supervisão de Guilherme Cavalcante
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