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Mundo

Mianmar: Novo balanço indica mais de 2,8 mil mortos vítimas do terremoto

Os resgates continuam, mas ataques militares dificultam o trabalho da Cruz Vermelha
Agência Brasil -
Foto: Unicef

A junta militar birmanesa elevou nesta quarta-feira (2) o número de mortos no que atingiu Mianmar há cinco dias para 2,8 mil e o de feridos para 4,6 mil. A busca por sobreviventes continua.

O balanço anterior, divulgado nessa terça-feira (1º), era de 2,7 mil mortos, 4,5 mil feridos e 441 desaparecidos.

O porta-voz da junta, general Zaw Min Tun, divulgou o novo balanço provisório à agência de notícias EFE, no momento em que mais um sobrevivente é resgatado.

Cinco dias depois do tremor, um jovem com cerca de 20 anos foi resgatado por socorristas birmaneses e turcos dos escombros de um hotel na capital, Naypyidaw, disseram as autoridades.

A junta informou que cerca de 1,5 mil socorristas de 15 países se encontram no país do Sudeste Asiático afetado pelo sismo de magnitude 7,7 na sexta-feira (28), que também atingiu a vizinha Tailândia.

Os socorristas são provenientes da , Índia, Rússia, de Singapura, da Tailândia, do Vietnã, da Malásia, dos Emirados Árabes Unidos, do Laos, da Bielorrússia, Turquia, do Butão, das Filipinas, de Bangladesh e da Indonésia.

A junta militar, que tomou o poder após um de Estado em fevereiro de 2021, disse que as equipes estrangeiras também levaram e outros materiais que estão sendo entregues em algumas regiões.

A ajuda internacional, no entanto, ainda não chegou a todas as áreas afetadas, admitem as autoridades.

No fim de semana, a junta informou que mais de 2,6 mil edifícios, incluindo casas, lojas, escolas e pagodes, ruíram devido ao terremoto e às réplicas.

O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha) afirmou que só em Naypyidaw mais de 10 mil edifícios foram destruídos ou gravemente danificados.

A oposição democrática, que controla partes do país, estima que 8,5 milhões de pessoas foram “diretamente afetadas” pelo terremoto num país que se encontra em guerra, o que agrava a situação e dificulta os esforços humanitários.

Os militares disseram hoje que dispararam tiros para o fim de tentar afastar elementos da Cruz Vermelha da China numa área de conflito com os rebeldes.

O porta-voz Zaw Min Tun declarou, em comunicado, que os soldados pretendiam parar um comboio de nove veículos que se dirigiam para a aldeia de Ommati, no estado de Shan (norte), nessa terça-feira à noite.

“As forças de segurança procuraram parar os veículos quando os viram, mas não conseguiram”, afirmou, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Zaw Min Tun afirmou que a junta investiga o incidente.

Segundo o porta-voz, não foi feita qualquer “notificação prévia” sobre a entrada dos socorristas chineses “a Myanmar nem à respectiva embaixada, nem ao gabinete do adido militar” em Pequim, condição prévia para a entrada de ajuda estrangeira.

A junta e o Exército de Libertação Nacional de Ta’ang (TLNA), um dos principais grupos étnicos rebeldes, reunidos em confronto em Ommati, afirmaram ainda o porta-voz, alegando que “certos grupos tiraram partido político” da ajuda.

Questionado sobre o incidente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China disse que o equipamento enviado pela Cruz Vermelha chinesa tinha chegado e estava seguro, tal como os trabalhadores humanitários.

“Pedimos a todas as partes de Myanmar que permitimos a passagem da ajuda sem entraves”, acrescentou o ministério, citado pela AFP.

A China inveja uma equipe de 82 trabalhadores humanitários para Myanmar no sábado (29) e mais 118 no domingo.

O chefe da junta militar, Min Aung Hlaing, pediu ajuda da comunidade internacional, uma acção rara dos militares birmaneses e que mostra a dimensão da catástrofe.

*Com informações de Agências Internacionais

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