Pular para o conteúdo
Mundo

Governo israelense aprova mais 22 assentamentos na Cisjordânia

A iniciativa foi criticada pela ONG israelense Paz Agora
Agência Estado -
israel
Bandeira de Israel. (Divulgação, Pixabay)

Israel anunciou nesta quinta-feira, 29, a construção de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, o que pode agravar a tensão em suas relações com boa parte da comunidade internacional, já ruins em razão da guerra em Gaza. “Tomamos uma decisão histórica para o desenvolvimento dos assentamentos: 22 novas localidades na região de Judeia e Samaria”, afirmou o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, citando o nome bíblico usado por parte da direita radical israelense para se referir à Cisjordânia.

A iniciativa foi criticada pela ONG israelense Paz Agora, contrária à construção de assentamentos em território palestino. Segundo a organização, esta iniciativa – a maior do tipo desde os Acordos de Oslo, com os quais Israel se comprometeu a não criar novas colônias – modificará drasticamente a Cisjordânia. Os governos de , e Canadá afirmaram este mês que poderiam impor sanções, caso os israelenses expandissem os assentamentos.

Israel conquistou a Cisjordânia, juntamente com Gaza e Jerusalém Oriental, na Guerra dos Seis Dias, em 1967 – três territórios nos quais os palestinos planejam criar seu futuro estado. A maior parte da comunidade internacional considera os assentamentos ilegais e um obstáculo à resolução do conflito. Quase meio milhão de israelenses vivem em assentamentos na Cisjordânia, em meio a 3 milhões de palestinos.

Reassentamentos

Segundo um mapa publicado pelo Likud, partido de direita do premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, os 22 novos assentamentos serão distribuídos por toda a Cisjordânia.

Duas das 22 novas colônias, Homesh e Sa-Nur, são particularmente simbólicas. Localizadas no norte da Cisjordânia, são de fato reassentamentos, já que foram esvaziadas em 2005 como parte do plano israelense de retirada de Gaza, promovido pelo então primeiro-ministro Ariel Sharon.

Constituída em dezembro de 2022, com o apoio de partidos ultraortodoxos e de extrema direita, a coalizão liderada por Netanyahu é a mais extremista da história de Israel. Na X, Smotrich afirmou que não se trata de “tomar terra estrangeira”, mas de “retomar a herança de nossos antepassados”. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Siga o Jornal Midiamax nas redes sociais

Você também pode acompanhar as últimas notícias e atualizações do Jornal Midiamax direto das redes sociais. Siga nossos perfis nas redes que você mais usa. 👇

É fácil! 😉 Clique no nome de qualquer uma das plataformas abaixo para nos encontrar:
Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads.

💬 Fique atualizado com o melhor do jornalismo local e participe das nossas coberturas!

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Corpo encontrado em córrego de Ribas do Rio Pardo é de operador de máquinas desaparecido

Eduardo Bolsonaro agradece Trump por revogar visto de Moraes: “Só o começo”

Durante passeio com a família, sargento de MS salva duas pessoas após barco virar na Bolívia

Vídeo: ‘Não deu tempo de parar’, diz motorista que atropelou idosa na Duque de Caxias

Notícias mais lidas agora

Governo dos Estados Unidos revoga vistos de Moraes e mais 7 ministros do STF

nelsinho governo lula

VÍDEO: ‘Lei de Reciprocidade só em último caso’, diz representante do Senado em negociação com Trump

JBS poderá pagar multa sobre valor milionário se recusar conciliação com moradores

moraes

Governo Trump revoga vistos de Moraes, ‘aliados’ dele no STF e familiares

Últimas Notícias

Polícia

Pitbull é resgatado em meio a fezes, sem água e comida, no Santo Eugênio

Animal estava amarrado e exposto ao frio

Política

STF tem placar de 4 votos a 0 para manter cautelares contra Jair Bolsonaro

Ainda falta o voto do ministro Luiz Fux

Política

Barroso saiu dos EUA quatro dias antes de anúncio de revogação de vistos

Ministro chegou ao país no dia 4 e foi embora no dia 14

Política

Governo dos Estados Unidos revoga vistos de Moraes e mais 7 ministros do STF

Apenas três estarão fora da lista de sancionados pelo governo norte-americano