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Mundo

EUROPA: Aproximadamente 76 mil crianças com menos de 5 anos morrem por ano

Informações são do relatório da OMS que inclui ainda Ásia Central
Agência Brasil -
Foto:Reprodução

Quase 76 mil crianças morrem anualmente na antes de completar cinco anos, e as doenças não transmissíveis são responsáveis pela morte de uma em cada seis pessoas antes do 70 anos, alertou nesta terça-feira (25) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os dados constam de relatório da OMS, abrangendo países da Europa e da Ásia Central. De acordo com o estudo, a região, apesar de ter alguns dos sistemas de saúde mais fortes do mundo, apresenta indicadores estagnados ou mesmo em retrocesso, como saúde infantil e as doenças crônicas.

Analisando os dados mais recentes sobre a mortalidade de crianças em 53 países, a organização concluiu que 76.647 crianças morreram antes de completar 5 anos em 2022, sendo as complicações no parto prematuro, a asfixia no parto, as anomalias cardíacas congênitas, as infecções respiratórias inferiores e a sepse neonatal as principais causas.

Segundo o relatório que é publicado a cada três anos, no que se refere à taxa de mortalidade neonatal em 2022, Portugal encontra-se no grupo com melhores indicadores, com 1.6, muito distantes do Turmequistão, que lidera com 23.

Nas crianças com mais idade e nos adolescentes, a saúde mental foi identificada pela OMS como “prioridade urgente”, tendo em conta que o cyberbullying se tornou preocupação significativa, afetando 15% dos adolescentes da região.

Além disso, de acordo com o documento divulgado hoje, uma em cada cinco adolescente enfrenta problemas com saúde mental e o suicídio é a principal causa de morte entre os jovens dos 15 aos 29 anos.

A prevalência estimada de pertubação depressiva na população da região europeia aumentou de 4,6% em 2019 para 5,2% em 2021, com a Grécia apresentando a maior prevalência de transtornos depressivos (7,6%) seguido de Portugal (7,1) e Lituânia (7,0%).

A OMS alerta ainda que uma em cada seis pessoas morre antes do 70 anos devido a doenças cardiovasculares, câncer, diabetes ou doenças respiratórias crônicas, com a região europeia a apresentar ainda o maior consumo de álcool do mundo, com média de 8,8 litros de álcool puro por adulto ao anos, enquanto o consumo de tabaco continua a ser “inaceitavelmente elevado”, com 25,3%.

Em 2020, Portugal encontrava-se ligeiramente acima de média europeia no consumo de álcool, com 8,9 litros por adulto anualmente.

Apesar de uma em cada seis pessoas ainda morrer antes de completar 70 anos, por doenças não transmissíveis, pelo menos dez Estados-membros atingiram a meta da OMS de redução de 25% da mortalidade prematura.

O documento destaca que a demência é uma das principais causas de incapacidade, afetando mais de 14 milhões de pessoas, com a OMS a prever sua prevalência duplique até 2030 e a alertar que muitas pessoas com 65 anos ou mais não tem assistência para cuidados pessoais ou atividades domésticas.

Segundo o relatório, durante a de covid-19, as lacunas na cobertura vacinal agravaram-se em alguns países. As taxas de vacinação abaixo do ideal levaram ao ressurgimento de doenças preveníveis, como o sarampo, com cerca de 58 mil casos em 2023, e a tosse convulsa que atingiu o nível mais elevado em uma década.

Apenas sete Estados-membros, incluindo Portugal, alcançaram em 2023 a cobertura igual ou superior a 95% em todas as três vacinas especificadas, diz ainda a OMS, ao lembrar que, de cerca de 3 milhões de pessoas que vivem com HIV na região, apenas 63% recebem terapêutica antirretroviral.

A OMS alertou ainda que os sistemas de saúde não estão suficientemente preparados para futuras emergências sanitárias, no momento em que o impacto das alterações climáticas na saúde se torna cada mais significativo. Como exemplo, cita as mais de 61 mil mortes relacionadas com ondas de calor em 2022.

Sobre os profissionais de saúde, a OMS diz que quase todos os países enfrentam uma “crise na força de trabalho”, devido à escassez e má distribuição pelos diferentes setores que prestam cuidados.

“A crescente procura de serviços de saúde supera a oferta de profissionais e isso é agravado pelas reformas iminentes e pela migração de profissionais de países de baixo para alto rendimento”, afirma a OMS, apontando o exemplo do 30% de médicos da Europa que estão com mais de 55 anos.

(Com informações do Portal de notícias Lusa)

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