O calor intenso na região também tem dificultado os trabalhos de resgate de vítimas e corpos sob os escombros após o terremoto de 7,7 graus de magnitude que atingiu o Mianmar na última sexta-feira (28). A temperatura no país chegou aos 41°C neste domingo (30).
“Com as temperaturas aumentando e a temporada de chuvas se aproximando em apenas algumas semanas, há uma necessidade urgente de estabilizar as comunidades afetadas antes que crises secundárias surjam”, declarou a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho em um comunicado.
“A destruição tem sido extensa, e as necessidades humanitárias estão crescendo a cada hora”, diz ainda o comunicado.
As pessoas afetadas relatam que, neste domingo, o odor de corpos em decomposição predominou nas áreas afetadas.
O país tem 55 milhões de habitantes e agora está com sua infraestrutura danificada, como pontes, rodovias, aeroportos e ferrovias.
O número de mortos pelo terremoto já ultrapassa 1.700. O governo do país fala em pelo menos 3.400 pessoas feridas e mais de 300 desaparecidas até este domingo.
Segundo o general sênior Min Aung Hlaing, o número de vítimas ainda podem aumentar e o país aguarda a chegada de equipes de resgate estrangeiras e ajuda humanitária.
Até o momento, China, Índia, Tailândia, Malásia, Cingapura e Rússia enviaram suprimentos e equipes.

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