O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje ser crucial o apoio dos Estados Unidos para o fim da guerra contra a Rússia. A fala ocorreu um dia após o bate-boca com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca.
O presidente da Ucrânia disse que a relação com Trump é um vínculo “histórico e sólido”. “Por isso que sempre começo com palavras de gratidão da nossa nação à nação americana. Todos os ucranianos querem ouvir uma posição forte dos EUA do nosso lado.”
Zelensky disse que a Ucrânia está pronta para assinar o acordo sobre minerais. Ele foi à Casa Branca para acertar os detalhes de um cessar-fogo na guerra contra a Rússia. Em troca, seria discutido o acesso aos americanos aos minerais ucranianos. “O acordo é apenas um primeiro passo no sentido de garantias de segurança e de aproximação à paz. A nossa situação é difícil, mas não podemos simplesmente parar de lutar e não ter garantias de que Putin não regressará amanhã”, postou.
It’s crucial for us to have President Trump’s support. He wants to end the war, but no one wants peace more than we do. We are the ones living this war in Ukraine. It’s a fight for our freedom, for our very survival.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 1, 2025
Acordo não é suficiente como garantia de segurança, ponderou Zelensky. “Precisamos de mais do que isso. Um cessar-fogo sem garantias de segurança é perigoso para a Ucrânia. Lutamos há 3 anos, e o povo ucraniano precisa de saber que a América está do nosso lado.”
“O apoio da América tem sido vital para nos ajudar a sobreviver, e quero reconhecer isso. Apesar do diálogo difícil, continuamos a ser parceiros estratégicos. Mas precisamos ser honestos e diretos uns com os outros, para compreender verdadeiramente os nossos objetivos comuns”, afirmou Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia.
Zelensky pediu que ninguém se esqueça de seu país. “É muito importante para nós que a Ucrânia seja ouvida e que ninguém se esqueça dela, nem durante a guerra, nem depois dela.”
Ele declarou que é importante que o povo ucraniano saiba que “não está sozinho”. E mandou à população o recado de que “os interesses [dos ucranianos] estão sendo representados em todos os países, em cada canto do mundo”.
O presidente da Ucrânia se reuniu com a comunidade ucraniana de Washington enquanto estava nos EUA. Ele publicou um vídeo em que aparece conversando com pessoas em uma sala. Entre elas, está o veterano de guerra Andriy Smolensky, que passa por um tratamento nos EUA.
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Zelensky agradeceu a Smolensky, antigo comandante do grupo de reconhecimento aéreo da Ucrânia, pela participação na defesa do país. “Você é um herói. Pessoas heroicas como você me inspiram. Estou grato a você por preservar a nossa Ucrânia independente. Você salvou nossa nação, nosso povo, nossa unidade – essas são coisas muito importantes”.
O líder ucraniano disse que o veterano de guerra representou os interesses do país nos EUA. “Obrigado por representarem o nosso país e os nossos interesses nos Estados Unidos com tanta dignidade”, disse Zelensky.
Zelensky também agradeceu às pessoas pelo apoio “neste momento difícil”. Ele agradeceu ainda pelos “esforços pela Ucrânia e pelos ucranianos e pela ajuda, não apenas diplomática e financeira, mas também política e de oração”.
O presidente ucraniano agradeceu o apoio recebido por dezenas de lideranças europeias. Ele recebeu mensagens horas após a discussão com Trump e com o vice-presidente americano, JD Vance, em pleno Salão Oval, em Washington.
Trump e Vance acusaram Zelensky. Presidente e vice-presidente dos EUA disseram que o líder ucraniano não teria sido grato o suficiente pela ajuda recebida dos EUA e que ele não quer negociar a paz com a Rússia.
Apesar da discussão, o líder ucraniano agradeceu aos EUA pelo “apoio” e “pela visita”. Em mensagens publicadas no X, ele agradeceu, ainda, “ao presidente Donald Trump, ao Congresso e ao povo americano”.
Ucrânia precisa de “paz justa e duradoura e estamos trabalhando exatamente para isso”, disse Zelensky. “Quando alguém fala sobre perdas, cada vida importa. A Rússia invadiu as nossas casas, matou o nosso povo e tentou nos exterminar. Não se trata apenas de territórios ou números, trata-se de vidas reais. É isso que precisamos que todos entendam”.
(Informações Portal UOL)
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