O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump informou nesta segunda-feira (15) que escolheu o senador J.D. Vance para integrar a chapa republicana como candidato a vice-presidente.

O anúncio foi feito durante a Convenção Nacional do partido, que confirma Trump como o postulante à presidência nas eleições de novembro.

Vance, de 39 anos, foi eleito ao Senado pelo Estado de Ohio em 2022. Antes, era mais conhecido por ter sido autor do livro Hillbilly Elegy, que rememora a trajetória da família dele em uma pequena cidade americana.

Vance serviu no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA antes de firmar uma carreira em empresas de venture capital.

Atentado

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afirma que só não morreu durante o atentado do último sábado (13) porque se virou para ler um gráfico instantes antes do atirador efetuar o disparo.

Na primeira entrevista que Donald Trump concedeu após o ataque, ao New York Post, o republicano afirmou que se virou para ler um gráfico sobre imigração ilegal. E que ele teria morrido instantaneamente caso não tivesse mudado de posição. O tiro pegou de raspão em sua orelha, espalhando sangue na testa e na bochecha do ex-presidente.

Essa mesma versão foi ouvida por fontes ouvidas pelo New York Times. Numa entrevista ao jornal americano, o ex-presidente da Casa Branca, Ronny Jackson, afirmou que conversou com Trump horas depois do ataque.

Jackson afirmou que ouviu do ex-presidente que “se eu não tivesse apontado para aquele gráfico e virado minha cabeça para olhar, a bala teria me atingido bem na cabeça”.

Durante a entrevista, Trump ainda explicou por que pediu para pegar os sapatos logo após o ataque. “Os agentes me atingiram com tanta força que meus sapatos saíram, e eles estavam apertados”.

Ataque em comício

O ex-presidente Donald Trump sofreu o atentado durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, no sábado (13).

Após barulhos de tiros serem ouvidos no local, ele foi retirado do palco sangrando, com um ferimento na orelha.

O atirador, Thomas Crooks, foi morto pelo Serviço Secreto.

Segundo Kevin Rojek, o agente especial encarregado do escritório de campo do FBI em Pittsburgh, o agressor não tinha nenhuma identificação no corpo, então os agentes tiveram que “analisar seu DNA e obter confirmação biométrica”.

Um membro da plateia e o atirador morreram após o tiroteio no comício do ex-presidente na Pensilvânia.