Ministro da Defesa da Coreia do Sul assume culpa por lei marcial e entrega cargo

Medida teve alta rejeição do Parlamento, da oposição e do próprio governo

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Presidente Yoon Suk Yeol – Divulgação

Kim Yong-hyun, Ministro da Defesa da Coreia do Sul, nesta quarta-feira (4), assumiu a culpa pela repercussão negativa causada pela lei marcial, decretada pelo presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol e revogada pelo Parlamento, segundo informações da Yonhap, agência de notícias do país.

O ministro também entregou a renúncia de seu cargo a Yeol, que precisa da aprovação do chefe do Executivo. Assim como o presidente, Yong-hyun também era alvo de pedidos de impeachment.

“Em primeiro lugar, lamento profundamente e assumo total responsabilidade pela confusão e preocupação causadas ao povo e relação à lei marcial emergencial. Assumi total responsabilidade por todos os assuntos relacionados à lei marcial e apresentei minha renúncia ao presidente”, afirmou Kim em uma declaração enviada aos jornalistas.

Sua renúncia ocorreu poucas horas depois do chefe de gabinete da presidência e dez assessores do presidente terem entregado o cargo também.

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