Pular para o conteúdo
Mundo

Acordo Mercosul-UE gera insatisfação ao redor do mundo com protestos e venda de carnes do Carrefour

Líderes sindicais fazem protesto e CEO do Carrefour toma medida
Da Redação -
Agricultores se manifestam contra o acordo Mercosul-UE, em frente a prefeitura de Verdun. (Reprodução/X @FNSEA)

O anúncio do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, realizado nesta sexta-feira (6), desagradou camponeses europeus, que fizeram protestos na . Mesmo após 25 anos de negociações, os representantes dos blocos econômicos não foram capazes de chegar em um resultado que agradasse a todos. As tratativas do acordo também impactaram a rede de supermercados do Carrefour.

Manifestantes da cidade de Verdun, na França, realizaram atos de protesto em frente à sede da prefeitura local, nesta sexta. A Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA), maior sindicato de agricultores da França, ainda organiza manifestações durante segunda (9) e terça-feira (10), com objetivo de bloquear o tratado.

Com a insatisfação de ao menos seis países (França, Itália, Irlanda, Áustria, Holanda e Polônia), os representantes devem unir forças para pressionar os outros órgãos da União Europeia a não aprovarem o acordo. Se os países que se posicionarem contra tiverem pelo menos 35% da população do continente, o acordo é bloqueado.

Boicote à rede Carrefour

No Brasil, as tratativas do acordo tiveram influência após Alexandre Bompard, CEO global do Carrefour, ter afirmado que as lojas da rede na França deixariam de comprar carne do Mercosul, alegando que ela não atende às exigências e normas francesas, antes mesmo do acordo ser firmado.

Com isso, os frigoríficos brasileiros anunciaram boicote ao Carrefour Brasil e pararam de fornecer carnes à rede de supermercados, no dia 25 de novembro. O Carrefour, no Brasil, voltou atrás da decisão um dia depois, e se posicionou de forma aberta para reestabelecer o comércio entre as partes.

Com o tratado de livre-comércio, a taxa de importação das carnes do bloco sul-americano irá diminuir, o que facilitará a venda de carnes brasileiras na França. Durante sessão plenária dos deputados estaduais de , os deputados criticaram a decisão do CEO e justificaram ação pela concorrência com a carne brasileira. “O francês tem muito medo da nossa carne chegar lá, porque vão gostar”, afirmou Paulo Corrêa (), primeiro-secretário da Casa.

Texto: Gustavo Henn

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

INSS: 339 mil beneficiários aderiram ao acordo de ressarcimento

Mutirão da Casa Rosa realiza 153 atendimentos gratuitos em Campo Grande 

Justiça determina proibição de shows após as 22h em bar conceituado no Jardim dos Estados

‘Para lá, eu não volto’: criminoso morto em confronto com a polícia era considerado de alta periculosidade

Notícias mais lidas agora

carne três lagoas

MS suspende produção de carne para os EUA e preço pode cair para consumidores no Estado

lei da reciprocidade

Relatada por Tereza Cristina, Lei da Reciprocidade é publicada em resposta ao ‘tarifaço’ de Trump

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

Volume de chuva em Campo Grande fica 41% abaixo da média histórica

Últimas Notícias

Brasil

Ataques a ônibus em SP são registrados até na Avenida Paulista

Investigação ainda não concluiu motivos do aumento dos ataques

Polícia

Familiares e amigos se reúnem em oração por jovem internado na Santa Casa após ataque de pit bulls

O rapaz está precisando de doações de sangue com urgência

Famosos

Após oficialização do divórcio, Virginia Fonseca volta a usar nome de solteira

Justiça determinou também a guarda e pensão dos três filhos do casal

Política

Moradores do Pantanal vão a Brasília pedir plano sobre onças rondando comunidades

Comunidades pantaneiras ainda querem debater com a ministra Marina Silva sobre pesca, incêndios florestais e unidades de conservação