Passa de 50 o número de pessoas que morreram no intervalo de pouco mais de uma semana no leste do Quênia. Há investigação sobre a morte de seguidores de uma seita religiosa que teriam iniciado um superjejum para “conhecer Jesus”.
O chefe das investigações, Charles Kamau, disse que as apurações continuam. Na semana passada, por exemplo, autoridades encontraram corpos de quatro fiéis da Igreja Internacional da Boa Nova, comandada por Makenzie Nthenge, que teria incitado seus seguidores a jejuar para “conhecer Jesus”.
Apesar dos esforços da investigação, acredita-se que muitos seguidores estariam escondidos em área de mata. Também há buscas no sentido de encontrar uma possível vala comum para os corpos.
Ainda, uma mulher foi encontrada no domingo pela polícia com os olhos esbugalhados e recusando alimentos, antes de ser transferida em uma ambulância. Relatos dão conta de que ela quis continuar o “jejum até a morte”.
A organização Haki Africa, que denunciou o caso, solicitou o envio de tropas ao governo federal do Quênia para que promova buscas no interior da mata a fim de evitar mais mortes.
O líder da seita está detido e, segundo a imprensa internacional, estaria “orando e jejuando” na cela.
