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Mundo

Motim no Paraguai: presos mantém guardas penitenciários como reféns e fazem exigências

Detentos assumiram controle da Penitenciária Nacional de Tacumbú, em Assunção, há 16 horas
Marcos Morandi -
Policiais paraguaios seguem do lado de fora da prisão (Foto: reprodução, Renato Delgado)

O motim iniciado nessa terça-feira (10) já dura mais de 16 horas na Penitenciária Nacional de Tacumbú, em Assunção, capital do Paraguai. Até o momento, 23 agentes e 30 mulheres estão sob o comando dos internos, que fazem exigência ao Governo Federal.

A revolta na maior penitenciária do país vizinho é comandada por criminosos ligados ao clã Rotela. Os distúrbios teriam iniciado em retaliação às declarações do ministro da Justiça Ángel Barchini, que teria atribuído o assassinato de um policial ao grupo.

O último comunicado dos guardas prisionais detidos, segundo informações do site Última Hora, é que os reclusos têm três pedidos principais de normalidade para regressarem às suas celas. Uma é que sejam dadas garantias de que os órgãos de segurança do Estado não vão entrar.

Como segundo ponto, solicitaram uma data definitiva de quando abrirão a penitenciária para novos presos e o terceiro pedido é dialogar com o vice-ministro de Política Criminal, Rodrigo Nicora.

Na noite dessa terça-feira, o Secretário de Estado chegou à prisão e afirmou que aparentemente foi alcançado um acordo com os presos para a libertação dos reféns. Contudo, essa situação não ocorreu.

Quando questionado se o Ministro da Justiça, Ángel Barchini, pediu desculpas pelas suas declarações, indicou que pessoalmente não tem conhecimento de ter pedido desculpas a ninguém, mas que muitas questões foram esclarecidas e os pressupostos foram sempre discutidos.

Apesar do insistente pedido dos internos pela presença de Barchini, o ministro não se aproximou do local dos acontecimentos e muito menos prestou qualquer declaração a respeito. Ele se limitou apenas a acompanhar e ouvir o ministro do Interior, Enrique Riera. 

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