Milei afirma que fará da Argentina uma potência e nega desaparecidos da ditadura

Javier Milei lidera as pesquisas e participou de debate com outros quatro candidatos

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Debate presidencial na Aregentina (Maxi Failla, Clarín)

O candidato ultradireitista da Argentina Javier Milei, que lidera as pesquisas presidenciais, marcadas para o próximo 22 de outubro, afirmou ontem que as reformas que pretende implementar irão converter a Argentina em uma potência.

Durante debate com outros quatro candidatos, Milei também negou que 30 mil pessoas tenham desaparecido a última ditadura argentina, como indicam organizações de direitos humanos.

O candidato propôs a redução drástica dos gastos públicos, a dolarização da economia, a simplificação do sistema tributário, as privatizações para “livrar-se das desastrosas empresas públicas” e o fechamento do Banco Central, que acusa de emissão monetária desenfreada.

“Com este conjunto de reformas, a Argentina em 15 anos poderá atingir padrões de vida semelhantes aos da Itália ou da França; se me derem 20, como a Alemanha, e se me derem 35, como os Estados Unidos”, disse Milei durante um debate.

Conteúdos relacionados