O exército de Israel voltou com as operações de guerra na Faixa de Gaza minutos após o cessar-fogo com o Hamas chegar ao fim, nesta sexta-feira (1). Jerusalém acusa o grupo palestino de não ter respeitado a trégua, que teve uma semana de duração.

A interrupção dos combates iniciou na sexta-feira passada (24), e após quatro dias, foi estendida com mediação do Catar e Egito. Durante esse período, o Hamas e outros militantes em Gaza libertaram mais de 100 reféns, a maioria deles israelenses, em troca de 240 palestinos que estavam presos em Israel.

Praticamente todos os libertados eram mulheres e crianças. No entanto, poucos permaneceram em Gaza após serem liberados, o que complicou a negociação para prorrogar novamente a trégua.

Havia também a expectativa de que o Hamas estabelecesse um preço mais alto para libertar os reféns restantes, especialmente soldados israelenses. Cerca de 140 reféns permanecem em Gaza.

Catar e Egito, que exerceram um papel importante como mediadores, trabalhavam para prolongar o cessar-fogo por mais dois dias.

Com informações da Associated Press e Agência Estado