O blogueiro Oswaldo Eustáquio, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), teve ajuda do Congresso paraguaio para evitar sua extradição por em um pedido de refúgio. Oswaldo Eustáquio tem contra si três investigações e mandados de prisão no Brasil por apoiar pedido de golpe militar e fechamento do Congresso brasileiro em 2020.

O blogueiro divulgou que o presidente Lula (PT) se uniu à oposição no Paraguai para afetar as urnas eletrônicas nas eleições de 2023 no país vizinho, segundo o El Surtidor (Paraguai) e UOL (Brasil), em parte da investigação transfronteiriça denominada Mercenários Digitais.

De acordo com a apuração, Eustáquio foi recebido pelo Conare (Comitê Nacional para Refugiados) do Paraguai devido à gestão da deputada liberal Esmérita Sánchez. A deputada atuou como presidente da

Comissão Parlamentar de Direitos Humanos, segundo documentos acessados pelos Mercenários Digitais, onde também participam outros 19 meios de comunicação, cinco organizações especializadas em investigação digital e mestrandos da Columbia University, sob a coordenação do Clip (Latin American Center for Journalistic Research).

Em dezembro de 2022, o blogueiro foi para o Paraguai pela cidade de Pedro Juan Caballero, na divisa com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

Alexandre põe blogueiro bolsonarista entre os mais procurados da Interpol

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, determinou a inclusão do nome do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio na Difusão Vermelha da Interpol, lista dos mais procurados da Polícia Criminal Internacional. O órgão ainda deve analisar o pedido antes de efetivar a inclusão.

O apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo de mandado de prisão expedido em dezembro do ano passado, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República.