Arábia Saudita e EUA apelam por cessar-fogo após novos combates no Sudão
Nas últimas semanas, a Arábia Saudita e os EUA têm tentado mediar acordos
Agência Estado –
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A Arábia Saudita e os Estados Unidos apelaram às partes beligerantes no Sudão para que “apliquem efetivamente” um novo cessar-fogo, após um acordo que expirou na noite deste sábado. A declaração foi emitida hoje, em meio a novos combates. As conversas, segundo os países, visam “facilitar a assistência humanitária”.
O Sudão mergulhou no caos em meados de abril, quando eclodiram combates entre o exército, liderado pelo general Abdel-Fattah Burhan, e as Forças de Apoio Rápido, um grupo paramilitar liderado pelo general Mohammed Hamdan Dagalo.
Nas últimas semanas, a Arábia Saudita e os EUA têm tentado mediar acordos. Em 21 de maio, conseguiram viabilizar um de cessar-fogo temporário para distribuir a tão necessária ajuda humanitária ao país. No entanto, os seus esforços sofreram um rude golpe quando o exército anunciou na quarta-feira (31) que iria abandonar as negociações na cidade costeira de Jeddah, na Arábia Saudita.
Na sequência, os Estados Unidos e a Arábia Saudita declararam que iriam suspender o diálogo “em resultado das repetidas e graves violações do cessar-fogo de curta duração”. O governo do presidente Joe Biden impôs sanções às empresas de defesa sudanesas geridas pelos militares e pelas FAR, bem como aos indivíduos que “perpetuam a violência”.
A violência transformou a capital, Cartum, e outras zonas urbanas em campos de batalha, com pilhagens e destruição generalizada em zonas residenciais de todo o Sudão. O conflito provocou também a deslocação de mais de 165 milhões de pessoas, que fugiram para locais mais seguros no Sudão e nos países vizinhos.
Nos últimos dois dias, houve relatos de combates intensos em Cartum e nas cidades vizinhas de Omdurman e Bahri. Hoje, pela manhã, ouviam-se sons fortes de artilharia e de tiros em algumas zonas de Omdurman, enquanto aviões do exército sobrevoavam a capital.
Foram também registrados combates no norte da região de Darfur, onde se verificaram alguns dos piores confrontos desde o início dos combates em 15 de abril.
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