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Mundo

Ar quente sobre a Europa transformou a Itália em “forno de pizza gigante”, diz especialista

Os cientistas alertam há décadas que a crise climática aumentaria o calor extremo, que já estava entre os fenômenos climáticos mais mortais
Da Redação -

Conforme as temperaturas altas devem se intensificar no sul da Europa, a atual onda de calor “sem dúvida” trouxe a crise climática para mais perto de casa para muitas pessoas.

O fenômeno meteorológico transformou a  e os países vizinhos em um “forno de pizza gigante”, de acordo com declarações de cientistas compiladas pelo Science Media Centre, com sede no Reino Unido.

“A bolha de ar quente que inflou no sul da Europa transformou a Itália e os países vizinhos em um forno de pizza gigante”, disse Hannah Cloke, cientista climática e da de Reading, em comunicado na segunda-feira (17).

“O ar quente que empurrou da África agora está parado, com condições de alta pressão estabelecidas, o que significa que o calor no mar quente, terra e ar continua a crescer”, explicou Cloke.

Simon Lewis, do departamento de Geografia da University College London, alertou que “este é apenas o começo” e apontou que os extremos climáticos deste verão estão acontecendo, pois o planeta aqueceu 1,2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais – ainda curto do limite de 1,5 °C que os cientistas estão pedindo à sociedade para ficar abaixo.

“As políticas atuais em todo o mundo nos levam a atingir 2,7 graus (Celsius) de aquecimento até 2100. Isso é realmente assustador”, disse Lewis em um comunicado.

“Como os cientistas concordaram no ano passado: há uma janela de oportunidade se fechando rapidamente para garantir um futuro habitável e sustentável para todos.”

Os cientistas alertam há décadas que a crise climática aumentaria o calor extremo, que já estava entre os fenômenos climáticos mais mortais.

“[As ondas de calor] estão ocorrendo com mais frequência e estão se tornando mais intensas e estão resultando em quebra de infraestrutura, problemas de saúde humana e fatalidades, seca e escassez de água e atualmente não estamos preparados para esses tipos de eventos”, disse Melissa Lazenby, professor de mudanças climáticas na Universidade de Sussex.

“Estamos mudando as habituais e conhecidas oscilações naturais do clima para um território inexplorado e mais extremo”, acrescentou.

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