Pular para o conteúdo
Mundo

Ancestral direto do rei Charles III possuía fazendas de escravos, mostram documentos

Uma pesquisa compartilhada com o jornal britânico The Guardian indica laços diretos de ancestrais do rei Charles III e da família real britânica com a compra e exploração de escravos em plantações de tabaco no Estado da Virginia, nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, um ancestral do rei comprou pelo menos 200 escravos da Royal African Company … Continued
Agência Estado -

Uma pesquisa compartilhada com o jornal britânico The Guardian indica laços diretos de ancestrais do rei Charles III e da família real britânica com a compra e exploração de escravos em plantações de tabaco no Estado da Virginia, nos Estados Unidos.

Segundo a pesquisa, um ancestral do rei comprou pelo menos 200 escravos da Royal African Company (RAC) em 1686. O parente seria Edward Porteus, dono de uma plantação de tabaco na Virginia. O documento sinaliza instruções de que o capitão do navio deveria entregar os africanos escravizados a Porteus.

Robert Porteus, filho do dono da plantação, herdou a propriedade da família e se mudou para a em 1720. Seis gerações depois, Frances Smith se casou com o aristocrata Claude Bowes-Lyon. A neta do casal era Elizabeth Bowes-Lyon, rainha-mãe e avó do rei Charles III.

Rei mostrou apoio as pesquisas

No inicio do mês, após a publicação das primeiras reportagens do The Guardian que mostravam laços entre a família real e o tráfico de escravos, o rei Charles III indicou que apoiava a pesquisa que buscava ligações entre a monarquia britânica e o comércio transatlântico de escravos.

Segundo um porta-voz do Palácio de Buckingham, o rei levava “profundamente a sério” a questão e que o apoio a busca de registros fazia parte do aprofundamento da compreensão do “impacto da escravidão”.

Sem laços familiares com a família real, a bispa de , Sarah Mullally emitiu um pedido formal de desculpas pela posse e comercialização de escravos da família Porteus nos Estados Unidos. Ela é parente de Beilby Porteus, que também foi bispo de Londres por 22 anos a partir de 1787 e é filho de um segundo casamento de Robert Porteus, que foi quem se mudou para o Reino Unido.

Em janeiro, o Fulham Palace Trust, que mantém a histórica residência dos bispos de Londres, publicou pesquisas sobre as plantações de Porteus, reconhecendo que o bispo herdou uma propriedade do pai nos Estados Unidos, que seguiu rendendo lucros oriundos do comércio de escravos.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

‘Minha segurança acabou’: Homem que esfaqueou companheira 6 vezes é solto

Ator de Grey’s Anatomy, Eric Dane anuncia que tem ELA e seguirá atuando

Peão que caiu de touro durante montaria ganha alta hospitalar em MS

Xande de Pilares fará show gratuito no Parque das Nações Indígenas

Notícias mais lidas agora

Monteiro acata denúncia de ‘amigos’ de Razuk e suspende no TCE-MS licitação da loteria estadual

‘Minha segurança acabou’: Homem que esfaqueou companheira 6 vezes é solto

Procurado pela Interpol, advogado de MS é preso na Itália

Oito equipes disputam Estadual de Vôlei Adaptado no domingo como seletiva para o Nacional

Últimas Notícias

Trânsito

Cinco veículos se envolvem em acidente com engavetamento na Afonso Pena

Engavetamento aconteceu metros antes do semáforo no cruzamento com a Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo

Brasil

Greve de médicos peritos da Previdência termina após 235 dias

Médicos peritos do Ministério da Previdência Social encerraram a greve

Polícia

‘Maluco do Facão’ é capturado em operação após roubar e atacar motociclistas

Ele é apontado por atacar motociclistas com um facão

Cotidiano

Garoto prodígio de 4 anos consegue se matricular no 1º ano do fundamental em MS

Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguiu respaldo para menino de 4 anos adiantar série em Guia Lopes da Laguna