Pular para o conteúdo
Mundo

Nasa conseguiu desviar asteroide da Terra em teste de defesa espacial

Essa é a primeira vez na história que isso acontece
Agência Estado -
Nasa
Nasa divulgou imagens do asteroide que teve curso alterado. (Foto: Nasa / Divulgação)

A anunciou nesta terça-feira, 11, que a espaçonave Dart conseguiu desviar o curso de um asteroide de 160 metros após uma colisão programada ainda no mês passado. “Pela primeira vez na história, a humanidade mudou o curso de um corpo celestial”, comemorou Lori Glaze, diretora da agência espacial.

Uma equipe de cientistas da Nasa analisou a alteração na órbita da Dimorphos, que é uma lua de um asteroide maior, o Didymos. Após a colisão com a nave da agência no último dia 26, o asteroide menor mudou em 32 minutos o seu percurso em torno da Didymos. A margem de erro do cálculo é de dois minutos, para mais ou para menos.

O desvio no curso da Dimorphos foi um teste executado pela Nasa para medir até que ponto ela estaria apta a defender a Terra caso houvesse um asteroide em rota de colisão com o planeta. A agência frisa, entretanto, que até o momento esse tipo de ação nunca foi necessária.

“Todos nós temos uma responsabilidade de protegermos nosso planeta. Afinal, ele é o único que temos”, disse Bill Nelson, administrador da agência. “Essa missão mostra que a Na está tentando ficar pronta para o que quer que o universo jogue na nossa direção.”

A espaçonave Dart, que colidiu com o asteroide, foi enviada ao espaço há quase um ano e completamente destruída após o impacto. A missão teste custou cerca de US$ 325 milhões (aproximadamente, R$ 1,7 bilhão).

“À medida em que novos dados chegam diariamente, os astrônomos poderão avaliar melhor se, e como, uma missão como a Dart poderia ser usada no futuro para ajudar a proteger a Terra de uma colisão com um asteroide se nós eventualmente descobrirmos que há um em nossa direção”, completou Lori.

Na quarta-feira, 5, um laboratório da Fundação Nacional da Ciência, no Arizona, divulgou imagens da trajetória do asteroide após a colisão. Elas mostram uma cauda em expansão, semelhante a um cometa, com mais de 10 mil quilômetros de comprimento, constituída por poeira e outros materiais expelidos da de impacto.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Brasil goleia Uruguai por 5 a 1 e garante vaga na final da Copa América e Olimpíadas 2028

Grêmio vence o Fortaleza com 2 gols e reage no Brasileirão

Tsunami atinge Rússia após terremoto e alertas chegam ao Japão, EUA, Chile e Equador

MC Livinho sofre acidente de moto, perfura pulmão e é internado em UTI em São Paulo

Notícias mais lidas agora

Amante diz que jogou corpo de mulher em vala em Terenos após entrar em surto

VÍDEO: Comitiva brasileira entrega cartas mostrando o que os EUA perdem com tarifaço de Trump

Em abril, membros do MPMS comemoram escolha de Alexandre Magno (esq.) para indicação ao CNMP, que já tem de MS o procurador Paulo Passos (centro) (Acervo público da Assecom/MPMS)

CNMP valida desculpas para nota zero de transparência no MPMS, alerta especialista

Botafogo abre vantagem sobre o Red Bull Bragantino com vitória de 2 a 0

Últimas Notícias

Política

Pressão dos EUA sobre petróleo russo domina agenda com senadores brasileiros

Do MS, Nelsinho Trad e Tereza Cristina destacam engajamento bipartidário e avanço técnico nas negociações em Washington

Polícia

Atentado a tiros na fronteira tinha brasileiro como alvo

Pistoleiros se passaram por agentes da polícia paraguaia

Polícia

‘Ele é quem sofria agressões’: mulher é indiciada por falsa denúncia de violência doméstica

Relacionamento teria terminado porque mulher traía companheiro na casa da família, quando ele e a filha do casal estavam ausentes

Cotidiano

Mega-Sena acumula e duas apostas de MS levam R$ 67 mil da quina

Prêmio estimado para próximo sorteio é de R$ 76 mil