Pular para o conteúdo
Mundo

Migrantes: aumenta número de mortes na fronteira Grécia-Turquia

Pelo menos 21 pessoas já morreram neste ano
Arquivo -

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) disse hoje (18) que está alarmada com o número crescente de mortes de e relatos de represálias na fronteira da União Europeia (UE), entre a Grécia e a .

De acordo com a organização, pelo menos 21 migrantes morreram entre a Turquia e a Grécia em 2022, o que representa aumento significativo em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro-fevereiro), quando foram registradas dez mortes.

No total do ano passado, é estimado que tenham morrido 55 pessoas ao longo da mesma fronteira, principalmente durante agosto e os meses de inverno, de acordo com o Projeto Migrantes Desaparecidos, da OIM.

Em comunicado, a organização manifestou preocupação com os “maus-tratos contínuos de migrantes nessa área”, apesar dos repetidos apelos. Acrescentou que “a instrumentalização dos migrantes é inaceitável e salvar vidas deve continuar a ser prioridade”.

Equipes da OIM, de ambos os países, relataram cenários persistentes de migrantes forçados a regressar à fronteira que atravessaram, de expulsões coletivas e de uso de força excessiva ao longo dessa rota. Isso viola os compromissos e obrigações dos Estados sob o direito internacional e regional, como o princípio de não devolução de pessoas, avisa a organização.

A OIM apela, por isso, aos Estados para que cooperem nas áreas fronteiriças onde há movimentos irregulares de pessoas. Pede ainda que trabalhem juntos para defender o Pacto Global para a Migração, que visa salvar vidas e estabelecer esforços coordenados relativamente a migrantes desaparecidos em fronteiras partilhadas.

“A integridade e a segurança das fronteiras podem ser alcançadas quando os direitos humanos e o bem-estar dos migrantes, independentemente do seu estatuto, estão no centro da resposta dos Estados à mobilidade”, diz a organização.

Cerca de 3,5 mil pessoas morreram no ano passado ao tentar entrar na UE por meio das fronteiras marítimas e terrestres, o que faz de 2021 o ano mais mortal para os migrantes na região desde 2018.

“Esse custo humano é intolerável e requer ação e cooperação urgentes”, adianta a OIM, liderada pelo português António Vitorino.

A entidade “está pronta para colaborar com os Estados a fim de implementar o Pacto Global para a Migração e alcançar os seus objetivos, salvar vidas e gerir fronteiras numa abordagem baseada em direitos”, para garantir o respeito às obrigações de direito internacional dos Estados pela dignidade e segurança dos migrantes”, afirma.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Segundo maior diamante do País é descoberto em Minas Gerais

girona mexicano futebol setor privado

Brasileirão Feminino: TV Brasil transmite dois jogos neste sábado

Mega-Sena sorteia prêmio acumulado em R$ 51 milhões neste sábado

Conta de energia fica mais cara em junho; saiba como economizar

Notícias mais lidas agora

No pantanal das onças grito de socorro

No Pantanal das onças, de quem é o grito de socorro que ninguém está ouvindo?

ccr km perigoso br-163

Após aumento de pedágio, ANTT homologa Motiva como vencedora do leilão da BR-163

Consórcio Guaicurus tenta reduzir multa de R$ 150 mil por ônibus lotados na pandemia

Homem é baleado após atirar contra equipe da PM no Parque do Lageado

Últimas Notícias

Cotidiano

Com comidas típicas e quadrilha, Arraiá da AACC acontece neste sábado em Campo Grande

Nesta edição os ingressos custarão R$ 10 e crianças de até 10 anos não pagarão

Brasil

Empresários franceses prometem a Lula investir R$ 100 bi no Brasil

Investimento se dará num prazo de 5 anos

Política

Justiça Eleitoral aprova propaganda partidária de 12 diretórios para 2º semestre em MS

Aprovações ocorreram ao longo da semana

Mundo

Trump rejeita reconciliação com Musk e guerra preocupa republicanos

Autoridades do governo disseram que Trump demonstrou pouco interesse em falar com Musk