Israel registra primeiro caso de paciente com covid-19 e gripe simultaneamente

As duas infecções foram encontradas em uma mulher grávida não vacinada que apresentava sintomas leves

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A mulher recebeu alta do hospital na quinta-feira (30)
A mulher recebeu alta do hospital na quinta-feira (30)

Autoridades médicas de Israel confirmaram o primeiro caso de um indivíduo infectado com a gripe sazonal e covid-19 simultaneamente. Apelidada de “flurona”, as duas infecções foram encontradas em uma mulher grávida não vacinada que apresentava sintomas leves, de acordo com informações do Hospital Beilinson, em Petah Tikva.

Alguns relatórios sugeriram que isso marcou o primeiro caso duplo no mundo, mas relatórios de pacientes com gripe e covid-19 surgiram nos EUA já na primavera de 2020.

Os profissionais apontaram ainda ser provável que muitos outros tenham sido infectados com os dois vírus, mas que ainda não foram diagnosticados.”A doença é a mesma doença. Elas são virais e causam dificuldade para respirar, pois ambas atacam o trato respiratório superior”, disse Arnon Vizhnitser, diretor do departamento de ginecologia do hospital.

A mulher recebeu alta na quinta-feira, 30, do hospital, que indicava que ela estava em boas condições. Mesmo assim, o Ministério da Saúde seguiu estudando o caso para ver se uma combinação dos dois vírus causava doenças mais graves.

Israel viu um aumento nos casos de gripe nas últimas semanas, com cerca de 2.000 pessoas hospitalizadas em meio a temores de uma “twindemia” das duas doenças. O termo se refere a temores de um grande número de casos de gripe e os casos de covid-19 podem sobrecarregar hospitais, embora muitos indivíduos não sejam infectados com os dois vírus em simultâneo.

A dupla infecção ocorreu após o ministro da Saúde de Israel, Nitzan Horowitz, dizer que o país está estendendo sua oferta de uma quarta dose de vacina da covid-19 para idosos em instituições de cuidados.

O País já havia estendido o lançamento da quarta dose para pessoas com imunidade enfraquecida, tornando-se um dos primeiros países a fazê-lo, para tentar frear os casos ampliados pela variante Ômicron.

(Com Agências Internacionais)

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