Pular para o conteúdo
Mundo

Guerra derruba Bolsas; dólar sobe 2%

As incertezas em relação ao conflito levaram os investidores a correr para ativos mais seguros
Arquivo -
Agência Brasil
Agência Brasil

A invasão da Ucrânia pela Rússia trouxe tensão nesta quinta, 24, aos mercados globais, com a queda das Bolsas e o temor de uma disparada dos preços do petróleo. Ao longo do dia, no entanto, depois de o presidente americano ter anunciado uma série de sanções aos russos, os investidores se acalmaram um pouco. Por aqui, a B3 fechou em queda de 0,37%, depois de recuar mais 2% durante a manhã. Na direção inversa, o dólar subiu 2,02%, cotado a R$ 5,10.

As incertezas em relação ao conflito levaram os investidores a correr para ativos mais seguros, como os títulos do Tesouro americano e o dólar, deixando um rastro de prejuízos nos índices acionários dos principais mercados mundiais. O índice Dax, da Alemanha, fechou em queda de 3,96%; o Pcac, de Paris, recuou 3,83%; e o FTSE, de Londres, 3,88%. Na Rússia, a Bolsa de Moscou chegou a cair 40% na retomada dos negócios, suspensos de madrugada.

Em Nova York, as Bolsas oscilaram bastante e, como no resto do mundo, tiveram quedas expressivas no início da manhã. O cenário mudou depois do pronunciamento de Biden: os índices reagiram e fecharam em terreno positivo. O Dow Jones subiu 0,28%, enquanto o Nasdaq avançou 3,34%. O S&P 500, no entanto, não teve tempo para mudar a direção e caiu 1,49%.

As sanções atingem bancos russos e adicionam novos nomes de membros da elite próximos ao Kremlin. Os alvos de bloqueio dos americanos somam US$ 1 trilhão em ativos. Além disso, os anunciaram sanções ao comércio exterior, que corta a venda de produtos de alta tecnologia para a Rússia.

Petróleo

Outra medida que ajudou a acalmar os ânimos do mercado foi a promessa de Biden de liberar as reservas americanas de petróleo, caso haja necessidade. A resposta do mercado foi imediata. As cotações, que haviam batido US$ 105 o barril durante o dia, caíram novamente abaixo de US$ 100. A medida reduz a pressão adicional sobre os preços da energia e dissipa temores sobre o impacto que a disparada do petróleo teria sobre a inflação e a política monetária global.

No Brasil, o também tentou minimizar o nervosismo do mercado. A autoridade monetária disse que o Comitê de Estabilidade Financeira está atento “à evolução recente do cenário” e está preparado para atuar “minimizando eventual contaminação sobre os preços dos ativos locais”, como o câmbio.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Natural de MS, filho do Rei da Pornochanchada é capa da nova G Magazine

Vacinação contra Influenza acontece neste final de semana em shopping de Dourados

EUA: Avião faz manobra no ar para evitar colisão, e dois ficam feridos

Voo da Azul faz pouso de emergência no Recife após piloto passar mal

Notícias mais lidas agora

Maracaju diz que indústria chinesa ‘abandonou’ crédito de R$ 1,4 milhão em ISSQN

‘Fruta do momento’: sítio na Capital produz morango há mais de 2 anos em cultivo orgânico

relatoria tereza nelsinho

Senadores de MS partem para os EUA e ganham destaque na briga contra tarifaço de Trump

Lula sanciona crédito consignado para CLT, incluindo motoristas de app

Últimas Notícias

Brasil

Conheça Jorge, a tartaruga brasileira que voltou ao oceano após 40 anos em cativeiro

A tartaruga natural da Bahia ficou presa por quatro décadas na Argentina

Polícia

‘Morango do golpe’: criminosos aproveitam tendência para anunciar ofertas fraudulentas na internet

Doce mais famoso das últimas semanas também é ferramenta no mundo do crime

Transparência

Prefeitura de Japorã pagará até R$ 3,2 milhões por creche na Aldeia Porto Lindo

Concorrência eletrônica da obra de creche na Aldeia Porto Lindo ocorrerá em 4 de agosto

Política

Lula vem a Mato Grosso do Sul para discutir reforma agrária na fronteira com o Paraguai

Estão previstas possíveis agendas em Ponta Porã, Antônio João e Dourados