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Após suposto ataque, premiê grego nega possibilidade de conflito com Turquia

Não houve vítimas no tiroteio, que ocorreu a cerca de 11 milhas náuticas a sudoeste da ilha turca de Bozcaada
Agência Estado -

O primeiro-ministro da , Kyriakos Mitsotakis, disse neste domingo, 11, não acreditar que as tensões com a vizinha , aliada da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), possam se transformar em um conflito armado. Em coletiva de imprensa na Feira Internacional de Salonica, na Grécia, Mitsotakis foi questionado pela Associated Press se acusações recentes lideradas pelo presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, poderiam ser o prelúdio de um conflito armado.

“Não acredito que isso vai acontecer. E se, Deus me livre, isso acontecesse, a Turquia receberia uma resposta absolutamente devastadora; acho que eles sabem muito bem (disso)”, afirmou o primeiro-ministro grego. “A Turquia conhece a competência das forças (armadas) gregas”, continuou.

Erdogan acusou recentemente a Grécia de ocupar ilhas supostamente desmilitarizadas no Mar Egeu e ameaçou que a Turquia tomaria medidas.

Mais cedo, a guarda costeira turca emitiu comunicado dizendo que navios da marinha grega abriram fogo, no sábado, contra um navio de carga navegando em águas internacionais no Mar Egeu. Não houve vítimas no tiroteio, que ocorreu a cerca de 11 milhas náuticas a sudoeste da ilha turca de Bozcaada.

O comunicado turco informou que, após o ataque, dois navios da guarda costeira turca retornaram à área. Procurada, a Embaixada da Grécia em Ancara, na Turquia, não emitiu resposta. A guarda turca afirma que o ataque vai contra leis internacionais. Na tripulação de 18 pessoas do navio supostamente atacado estavam seis egípcios, quatro somalis, cinco cidadãos do Azerbaijão e três turcos.

Neste domingo pela manhã, Mitsotakis disse também que, apesar dos comentários “inaceitáveis” de Erdogan, ele seguia aberto ao diálogo e a um encontro com o presidente da Turquia. Mitsotakis também fez referência ao apoio da Grécia à no conflito com a Rússia. “Há uma linha divisória entre os países que respeitam a inviolabilidade das fronteiras (e) as regras do direito internacional e aqueles que acreditam que, com base na lei do mais forte, podem atingir países que acreditam serem mais fracos e mudar as fronteiras por capricho”, afirmou.

Na última semana, o ministro de Relações Exteriores da Grécia, Nikos Dendias, enviou cartas ao secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, ao chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, e ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, solicitando que condenem formalmente declarações do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, sugerindo que as atuais tensões bilaterais podem evoluir para um segundo conflito aberto na Europa.

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