Pular para o conteúdo
Mundo

Ao invadir Ucrânia, Rússia faz exibição de seu novo poderio militar

Em Odessa e Mariupol, fuzileiros teriam desembarcado com a missão de assumir o controle, ou destruir, as instalações portuárias
Arquivo -

Fazia um frio de 2 graus em Kiev quando o primeiro fogo veio do céu, na madrugada de ontem – um míssil russo de precisão, provavelmente da classe Kalibr, com ogiva de meia tonelada de explosivos, caiu sobre o prédio do comando conjunto das Forças Armadas da Ucrânia, na periferia da capital. Era só o começo.

O show sinistro do clarão do bombardeio noturno estava acontecendo em muitos outros pontos do país sob ataque. Tropas apoiadas por blindados de infantaria rodavam pela região leste com a cobertura de helicópteros artilhados. Em Odessa e Mariupol, fuzileiros teriam desembarcado com a missão de assumir o controle — ou destruir — as instalações portuárias.

Doze horas depois, as notícias da invasão da Ucrânia eram as piores possíveis. No período, tudo deu certo para a força expedicionária da Rússia, o que queria dizer que a militar — o objetivo dos ataques — tinha sido atingida. Com ela, usinas de energia e sistemas viários, alguns perto de Kiev, que fazem ligação com o distrito industrial.

Nas primeiras horas da invasão à Ucrânia, a Rússia fez uma grande exibição de seu moderno e amplo poderio militar, no qual ela vem investindo pesadamente há alguns anos. Fotografado e registrado por satélites, o aparato mobilizado expôs também uma escancarada falha da inteligência da Otan, dos EUA e da Europa. Se sabiam de algo, não tomaram providência.

Para conseguir levar a cabo esta operação, a Rússia precisou de pelo menos dois anos para organizar tudo. Esse grande efetivo mobilizado foi dividido em linhas de atuação. Uma delas é a linha vermelha, de contato, que fica na fronteira da Rússia com a Ucrânia. Para essa linha vermelha, Moscou deslocou 120 mil combatentes que, sozinhos, já formam um exército gigantesco.

E eles estavam reforçados com tanques, canhões, lança-mísseis, veículos de transporte de tropa, os blindados de infantaria. Um destaque foram pesos-pesados tanques do tipo T-72C e T-90, com canhões enormes de 125 mm e sistemas avançados.

Há também uma linha amarela, com mais 52 mil combatentes, de retaguarda.

O objetivo é claro, mas também vago: a desmilitarização da Ucrânia. Como ele será alcançado é que ninguém sabe exatamente como.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Início do tarifaço impacta carne, mas ‘livra’ outros dois principais produtos de MS

Tarifaço sobre parte de exportações brasileiras entra em vigor hoje

Ipês floridos viram pausa obrigatória para cliques no centro de Campo Grande

Onde assistir: Copa do Brasil define os seis primeiros classificados às quartas de finais

Notícias mais lidas agora

Justiça nega novo pedido do Consórcio Guaicurus de reajustar tarifa para R$ 7,79

Condenados por receber propina, delegados são demitidos da Polícia Civil de MS

Scenarium: Uma entrega à altura do cenário mais emblemático de Campo Grande

‘De novo na BR-262’, motoristas falam sobre rodovia perigosa após acidente com morte de rapaz 

Últimas Notícias

Polícia

Dupla é presa após sequestrar homem depois de golpe de mais de R$ 6 mil em MS

Homem foi encontrado amarrado no banco traseiro de uma caminhonete

Polícia

Ex-funcionário é preso ao furtar sacos de sal em empresa de Bataguassu

Dono de barracão encontrou porta arrombada ao chegar para trabalhar, e acionou a polícia

Mundo

Incêndio florestal no sul da França deixa uma pessoa morta e feridos

Relatório afirma que o fogo se espalhou por 12 horas por 11 mil hectares de terra

Cotidiano

Todos pelo Guiga: evento solidário em prol de esportista que sofreu AVC reúne músicos de Campo Grande

Guiga está internado no interior de São Paulo e precisa ser transferido com urgência para a Capital de MS