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Social-democratas e conservadores empatam na Alemanha, indica boca de urna

Alemães foram às urnas escolher o sucessor de Angela Merkel, chanceler há 16 anos
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Alemães foram às urnas escolher novo chanceller do País
Alemães foram às urnas escolher novo chanceller do País

Confirmando as previsões das últimas pesquisas, levantamentos de das eleições na indicam um empate técnico entre o Partido Social-Democrata (SPD), de centro-esquerda, e o conservador União Democrata-Cristã (CDU). Os alemães foram às urnas neste domingo, 26, para votar no sucessor da chanceler Angela Merkel, que deixa o cargo após 16 anos.

De acordo com levantamento divulgado pela rede ZDF, o SPD aparece com 26% dos votos, uma leve vantagem diante do CDU de Merkel, que tem 24%. Em uma outra pesquisa veiculada pelo canal ARD, os dois obtiveram 25% dos votos. Estas pesquisas, no entanto, não levam em consideração os votos enviados pelo correio. Ambas colocaram também os Verdes, partido ambientalista, em terceiro lugar, com 14,5% 15% dos votos, respectivamente.

Sem ampla maioria, os representantes dos partidos no pleito irão disputar entre si o cargo de chanceler: Olaf Scholz, do SPD, que é o atual ministro de Finanças, e Armin Laschet, do CDU, hoje governador da Renânia do Norte-Vestfália. Os partidos começam agora a formar coalizões com outras legendas, como Verdes e a liberal Democratas Livres, para construir um governo no Parlamento.

Em fala à imprensa, o secretário-geral da CDU, Paul Ziemiak, se mostrou decepcionado com o resultado da boca de urna das votações deste domingo. “As previsões são amargas quando comparadas às últimas eleições”, disse ele em referência ao pleito de 2017, quando o partido obteve mais de 30% dos votos. Se confirmado, o resultado também será o pior do partido desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Votação

A votação para os cerca de 60,4 milhões de eleitores do país foi aberta, no horário local, às 8h deste domingo e encerrada às 18h – entre 3h e 13h no horário de Brasília.

Armin Laschet, do bloco de centro-direita, cometeu uma ao votar em Aachen, cidade no oeste do país. Ele não dobrou a sua cédula da maneira correta antes de depositá-la na urna e acabou revelando o seu voto, o que não é permitido pela legislação alemã. Como a cédula foi depositada na urna e não houve questionamento, será válida, disse uma autoridade eleitoral do país. À imprensa, o candidato afirmou acreditar em uma disputa acirrada, e que a eleição vai “depender de cada voto”.

O seu rival social-democrata, Olaf Scholz, disse após votar em Potsdam que espera que eleitores “tornem possível um resultado muito positivo para os Social-Democratas, e que os cidadãos me deem o mandato para me tornar o próximo chanceler da Alemanha”.

Annalena Baerbock, representante dos Verdes, disse que esperava “alguns votos a mais” do que o previsto nas pesquisas ao longo da campanha.

Entenda o sistema

No sistema alemão, a cédula tem duas colunas: uma para o primeiro voto e outra para o segundo. O primeiro é um voto direto, no candidato do distrito – são 299 ao todo. No segundo, o eleitor vota na legenda. É o que determina o tamanho da bancada de cada partido. Daí saem outros 299 representantes tirados de listas partidárias.

Se um partido tiver eleito no primeiro voto mais representantes do que teria direito pelo segundo voto, o número total de deputados é elevado até que a proporcionalidade obtida no segundo voto seja alcançada. Isso faz com que, muitas vezes, o número de cadeiras seja maior que o número mínimo de 598 deputados. O atual Parlamento alemão, por exemplo, tem 709 representantes. (Com agências internacionais)

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