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Produção de cigarros no Paraguai foi seis vezes maior do que vendas declaradas, aponta estudo

Brasil não aparece entre países consumidores, uma vez que segundo a pesquisa, “pode levar à conclusão de uma possível existência de contrabando”
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Sentença foi publicada na segunda-feira (6)
Sentença foi publicada na segunda-feira (6)

Um levantamento mostra que o , que faz fronteira com o Mato Grosso do Sul, produziu seis vezes mais cigarros do que as vendas registradas entre 2008 e 2019. O estudo foi feito pelo Cadep (Centro de Análise e Difusão da Economia Paraguaia), com apoio de pesquisadores de uma universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

Segundo a pesquisa, a diferença entre as vendas declaradas pelas empresas de tabaco e o fornecimento líquido estimado de maços de cigarros teria atingido uma média de 2.300 milhões de maços por ano. O que equivale a uma evasão ao Imposto de Consumo Seletivo estimado entre US $ 380 milhões e US $ 400 milhões anuais nesse período.

Da mesma forma, foi detalhado que a estimativa da oferta líquida de cigarros no Paraguai é sete vezes maior que o consumo doméstico. Consequentemente, o excesso de oferta sobre o consumo doméstico foi de aproximadamente 2.500 milhões de embalagens por ano. O estudo cobre o consumo e a produção de cigarros no país nas últimas duas décadas

Por outro lado, destaca-se que as empresas brasileiras foram as principais fornecedoras de insumos (papel, filtro, entre outros) e de fumo em bruto para as empresas fabricantes de tabaco que operam em território paraguaio.

Outro ponto da pesquisa revela que os principais mercados de exportação registrada do país são Bolívia, Suriname, Aruba, Curaçao e Panamá. “O Brasil não aparece como mercado de destino das exportações legais de cigarros do Paraguai”, diz um trecho do estudo.

Conforme informações do Última Hora, a defasagem que existe entre a estimativa de oferta de cigarros e o consumo doméstico “pode levar à conclusão de uma possível existência de contrabando na venda de cigarros para países vizinhos, especialmente o Brasil”.

Entre outros pontos, destaca-se que quase 28% das marcas comercializadas em território brasileiro, indicadas como oriundas do tráfico ilegal, não atendem às normas de advertência sanitária e estão legalmente registradas no Paraguai por empresas nacionais e estrangeiras.

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