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Índia: Vírus Nipah causa morte de menino de 12 anos e preocupa autoridades de saúde

O vírus é transmitido entre pessoas e possui taxa de mortalidade que pode chegar a 75%
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Partículas de vírus Nipah isolados da amostra de líquido cefalorraquidiano de uma pessoa infectada
Partículas de vírus Nipah isolados da amostra de líquido cefalorraquidiano de uma pessoa infectada

Autoridades de saúde da Índia estão preocupadas com a morte de um menino de 12 anos em decorrência de uma infecção ocasionada pelo vírus Nipah. Identificado em 1999, o vírus possui uma taxa de mortalidade que varia entre 40% e 75%, com incubação de até 45 dias antes da pessoa contaminada apresentar os primeiros sintomas.

O vírus pode apresentar sintomas respiratórios, além de tosse, dor de garganta, dores no corpo, fadiga e encefalite. Também pode ocasionar inchaço do cérebro — causando convulsões — que pode levar a vítima a óbito.

Caso na Índia

O menino indiano veio a óbito na cidade de Kozhikode, situada no estado de Kerala, no sul do país. Segundo a rede de TV norte-americana CBS, o menino buscou atendimento médico após apresentar febre alta durante uma semana. O estado de saúde piorou, se desenvolvendo para um grave inchaço cerebral.

Para evitar uma disseminação em massa do vírus Nipah, autoridades indianas colocaram em quarentena e testaram cerca de 188 pessoas que podem ter tido contato com o menino. Além disso, eles também isolaram por três quilômetros a casa em que a criança morava.

Até o momento, dois profissionais de saúde que trataram do menino estão apresentando sintomas de infecção por Nipah. Ambos foram hospitalizados e aguardam os resultados de seus exames de sangue.

Transmissão

O vírus Nipah é zoonótico, o que significa que ele é transmitido entre pessoas, por contato direto e fluídos corporais, ou de animais para humanos. Porcos e morcegos frugívoros Pteropodidae são os principais vetores conhecidos, mas durante o primeiro surto de Nipah, em 1999, na Malásia, foram infectados inclusive cavalos, cabras, ovelhas, gatos e cães.

A revista Galileu pontua que se acredita que a transmissão tenha ocorrido na ocasião devido à exposição às secreções dos porcos ou ao contato com o tecido dos animais doentes. Em surtos subsequentes em Bangladesh e na Índia, o consumo de frutas e sucos contaminados com urina ou saliva de morcegos frugívoros infectados foi a fonte mais provável de infecção, segundo a OMS.

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