Um estudo realizado por universidades da e Colômbia indica que o novo já circulava no Brasil em novembro de 2019, ou seja, um mês antes dos primeiros casos confirmados em Wuhan, na China.

As universidades envolvidas nos estudos são a de Burgos, na Espanha e a Santa Catarina, na Colômbia. A análise chefiada pelo professor David Rodríguez Lázaro foi publicada na revista científica Science of the Total Environment.

Conforme explica o professor, os estudos puderam ser realizados a partir de amostrar coletadas antes de 20 de março de 2020. O vírus foi detectado por meio de sistemas RT-qPCR, recomendados pelo US DCD (Center for Disease Control).

Para confirmar os resultados, os especialistas enviaram amostras em duplicidade para laboratórios independentes. “Paralelamente, as amostras foram entregues e um processo de detecção realizado em um laboratório independente e por meio de outro sistema de PCR”, diz a publicação.

A pesquisa, que foi realizada em águas residuais Florianópolis (SC), indica que essa é a primeira detecção mundial da presença do RNA do vírus SARS-CoV-2. Os cientistas também mostraram que a carga viral da SARS-CoV-2 foi constante até o início de março.

*Matéria produzida com informações da Forbes .