O deputado negou na segunda-feira, 8, ter participado de uma “reunião secreta” nos EUA, onde teria sido discutida a invasão de militantes aliados do então presidente ao Capitólio. “Eu queria ser tão poderoso como falam que eu sou”, disse o deputado, que está em viagem a com uma comitiva do governo brasileiro.

O deputado afirma que estava em Washington, tentando agendar uma reunião com Jared Kushner, o genro de Trump. No entanto, como ele estava em viagem, numa missão para o Oriente Médio, ele teria sugerido a Eduardo Bolsonaro que se reunisse com sua mulher, Ivanka. Eduardo conta que aceitou a sugestão. “Ivanka, inclusive, segurou minha bebê no colo”, disse o deputado. A foto foi postada por Eduardo nas redes sociais.

A reunião, que aconteceu na Casa Branca, foi a respeito das iniciativas conservadoras que o deputado lidera no País. “Estamos levando para o Brasil o CPAC (conferência de ação política conservadora), que é o maior movimento conservador do mundo, ainda este ano, em junho.”

Eduardo fez críticas ao ato de grupos pró-Trump, em janeiro. “Foi um movimento desorganizado. Foi lamentável. Ninguém desejava que isto ocorresse”, disse. De acordo com ele, a invasão não serviu de nada, pois não havia um plano de ação elaborado.

“Se fosse organizada, teriam tomado o Capitólio e feito reivindicações que já estariam previamente estabelecidas pelo grupo invasor. Eles teriam um poder bélico mínimo para não morrer ninguém, matar todos os policiais lá dentro ou os congressistas que eles tanto odeiam. No dia em que a direita for 10% da esquerda, a gente vai ter guerra civil em todos os países do Ocidente”, disse Eduardo Bolsonaro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.