Integrantes do Partido Republicano têm se afastado das declarações do presidente dos , , de que há fraude na contagem dos votos da eleição presidencial americana. Em pronunciamento realizado na Casa Branca, na noite desta quinta-feira, Trump disse que haverá “muito litígio” na disputa porque a eleição não pode ser “roubada”. Ele, contudo, não apresentou evidências para comprovar a acusação.

“Não há defesa para os comentários do presidente esta noite minando nosso processo democrático. A América está contando os votos e devemos respeitar os resultados como sempre fizemos antes”, escreveu em sua conta oficial no o governador republicano de Maryland, Larry Hogan. “Nenhuma eleição ou pessoa é mais importante do que nossa democracia”, acrescentou.

O deputado republicano Paul Mitchell, do Michigan, foi menos direto. “Cada voto legal deve e será contado – como sempre é. Onde houver problemas, existem maneiras de resolvê-los. Se alguém tiver prova de transgressão, ela deve ser apresentada e resolvida”, escreveu no Twitter. “Nossa nação exige que seus líderes políticos aceitem tanto as vitórias quanto as perdas com graça e maturidade. Deixe os eleitores decidirem”, emendou.

Senador republicano pela Flórida, Marco Rubio disse nas redes sociais que “levar dias para contar os votos legalmente expressos NÃO é fraude”, mas que “as contestações judiciais aos votos lançados após o prazo legal de votação NÃO são supressão”.

O líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, por sua vez, disse a repórteres que “alegar que você ganhou a eleição é diferente de terminar a contagem”.