Acusado de cúmplicie no assassinato de George Floyd, em Minneapolis, nos EUA, o policial Thomas Lane deixou a cadeia após pagar uma fiança de US$ 750 mil (equivalente a R$ 3,7 milhões), segundo a Folha de S. Paulo. Os outros dois acusados de participação, J. Alexander Kueng e Tou Thao, continuam presos.
George foi morto durante uma abordagem policial. No vídeo, que viralizou na internet, que Derek Chauvin aparece com o joelho sobre o pescoço de Floyd que diz não conseguir respirar.

Derek foi denunciado por homicídio em segundo grau – quando há intenção de matar – e aguarda julgamento em prisão de segurança máxima.
No último dia 4, durante uma audiência, o advogado de Lane, Earl Gray, argumentou que seu cliente é um novato que apenas obedeceu a Chauvin.
“O que meu cliente deveria fazer senão seguir as ordens de seu oficial de treinamento?”, disse. “Ele fez tudo o que achava que deveria fazer.”
O vídeo do assassinato mostra Lane e Kueng ajudando Chauvin a manter Floyd prensado ao chão, colocando seu peso nas costas e nos joelhos dele. Thao aparece observando a cena entre os espectadores e os oficiais que seguravam Floyd.
Ainda conforme apurado pela Folha, Gray disse ao jornal Star Tribune que planeja apresentar um pedido à Justiça para que a processo contra Lane seja arquivado.
Comoção
Na última semana, a morte de Floyd desencadeou protestos antirracismo e contra a violência policial em mais de 1.200 cidades americanas, de acordo com levantamento do USA Today.
Os atos se estenderam também a outros países, incluindo Reino Unido, França, Japão e Brasil.