Soldados que destituíram o presidente do Mali em um golpe de Estado conduzido nessa terça-feira (18) prometeram hoje restaurar a estabilidade do país africano e supervisionar a transição para um regime eleitoral dentro de um “período razoável”. As informações são da rede de notícias árabe Aljazeera.

O presidente da nação que fica no Norte da África, Ibrahim Boubacar Keita renunciou ontem e dissolveu o parlamento, horas depois de os líderes do golpe prendê-lo a mão armada, afundando o país em uma nova crise.

o major-coronel Ismael Wague – port-voz do grupo armado que se autodenomina Comitê Nacional para Salvação do Povo – disse que o movimento foi conduzido para evitar que o país mergulhe em caos.

“A tensão social e política minou o funcionamento do país por um tempo”, disse Wague, cercado por soldados. O Mali caiu no caos dia-a-dia com anarquia e insegurança por causa da falha do povo em tomar as rédeas. A democracia real não anda com a complacência, nem a fraqueza da autoridade do Estado, que deve garantir liberdade e segurança ao povo”.

Nenhuma morte foi reportada durante o golpe militar. As fronteiras foram fechadas e um toque de recolher entrou em vigor.