Mais de 300 pessoas foram detidas em , nesta quarta-feira (1º), no 23º aniversário de retorno do território ao domínio chinês, um dia depois de aprovada a Lei de Segurança Nacional, em , que endurece punições contra dissidentes que protestam contra o que chamam de autoritarismo do regime do Partido Comunista Chinês (PCC).

Na esteira dos acontecimentos, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, criticou hoje a China por aprovar uma lei de segurança que reforça seu controle sobre Hong Kong.

“Continuamos a encorajar o governo (do presidente ) a considerar todos os instrumentos disponíveis, inclusive limitações e visto e penalidades econômicas” contra Pequim por sua atuação, discursou ela nesta quarta durante sessão do Comitê de Relações Exteriores da Câmara em Washington.

Segundo a legisladora, há apoio bipartidário na Câmara e no Senado para se opor à ação chinesa na questão dos direitos humanos. A liderança democrata disse que o governo americano “perderia toda a moral” se silenciasse a questão por causa do comércio bilateral.

Ela argumentou ainda que a aprovação da “chamada lei de segurança nacional sinaliza a morte do princípio ‘um país, dois sistemas'” no país asiático. (Com agências internacionais)