Com saldo de mais de 4 mil feridos após a na capital Beirute ontem (4), o sistema de saúde do Líbano corre risco de entrar em colapso. Além da demanda provocada pelo incidente dessa terça-feira, o país decidiu decretar um rígido lockdown de mais duas semanas contra o novo coronavírus.

Segundo informações do portal de notícias UOL, o país vinha conseguindo contar o avanço do coronavírus e iniciou lockdown no dia 27 de julho, previsto para terminar no próximo fim de semana, mas foi prorrogado.

Com os mais de 100 mortos, segundo a Cruz Vermelha Libanesa, a situação agora é de escassez de remédios e insumos básicos. Ainda segundo o UOL, vítimas foram levadas para tratamento fora da cidade, pois os hospitais de Beirute estavam lotados de feridos.

Prontos-socorros chegaram a rejeitar pacientes feridos. O maior hospital da cidade, o St. George, teve as janelas destruídas e está com o telhado em pedaços. Pacientes internados na unidade se feriram, e os pais de crianças com câncer tiraram seus filhos às pressas dos leitos.

Conforme explica Maurício Santoro, professor do Departamento de Relações Internacionas da UERJ (Universidade do Estado do ), a libra libanesa (moeda oficial) desvalorizou 40% nos últimos seis meses empurrando metade da população para baixo da linha de pobreza, situação agravada pela pandemia do coronavírus. A destruição parcial de seu único porto de grande porte também terá consequências na economia.

(Com informações do UOL Notícias)