Após dois dias de queda, os Estados Unidos registraram 1.894 mil mortes por em 24 horas, segundo contagem independente da Universidade Johns Hopkins, com sede em Baltimore, Maryland. De acordo com a instituição, o país soma até terça-feira (12) 82.340 vítimas da covid-19, com 1.369.314 casos de infectados.

Os casos ativos, de acordo com o levantamento da universidade, ainda estão em mais de 1 milhão, e 230.287 pessoas se curaram depois de terem sido contagiadas. Os Estados Unidos são o país com mais mortes pela doença, à frente de (32.769), Itália (30.911), França (26.994), Espanha (26.920) e Brasil (12.400).

A nova disparada nos números ocorre depois de o país registrar, na segunda-feira e no domingo, menos de mil mortes em 24 horas pela primeira vez desde o início de abril.

O Estado de continua sendo o epicentro da pandemia nos EUA, com 338.485 registros de infecções e 27.284 óbitos. Apenas na cidade de Nova York, 20.237 pessoas morreram de covid-19.

O Estado é seguido pelo vizinho New Jersey, com 140.917 casos confirmados e 9.531 mortes, e em seguida vem Illinois, com 83 021 e 3.601, e Massachusetts, com 79.332 e 5.141.

O número provisório de mortes ainda está abaixo das estimativas iniciais da Casa Branca, que projetavam, na melhor das hipóteses, entre 100 mil e 240 mil mortes, mas já ultrapassou em muito a estimativa mais otimista do presidente do país, Donald Trump, de entre 50 mil a 60 mil.

Desde então, porém, Trump aumentou sua previsão várias vezes até dizer, na estimativa mais recente, que o número final provavelmente ficará entre 100 mil e 110 mil.

O Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), da Universidade de Washington, cujos modelos preditivos da evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, prevê que até o início de agosto a crise terá deixado mais de 147 mil mortes nos EUA, número que foi atualizado nesta terça-feira.

O principal epidemiologista do governo, Anthony Fauci, reconheceu nesta terça em discurso ao Senado que o número de óbitos por covid-19 é provavelmente maior do que o reportado oficialmente e alertou que a saída precoce da quarentena poderia levar a mortes evitáveis.

Puxada por Brasil e Estados Unidos, a região das Américas superou nesta terça-feira a Europa em número de casos de covid-19, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Enquanto o continente americano já somava, no início do dia, 1,74 milhão de casos, o velho continente contabilizava 1,73 milhão. (Com agências internacionais).