‘O objetivo da ordem é garantir o uso dos testes rápidos’, explicou hoje o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias do
Ministério da Saúde da Espanha, Fernando Simón. ‘Não podemos permitir que em um período de escassez se utilizem os testes em grupos da população que não são eficientes e que os diagnósticos não fiquem nas mãos das comunidades autônomas’, acrescentou.
Na opinião de Simón, trata-se de evitar que se façam os testes quando a possibilidade de resultado seja muito baixa, levando em conta ‘a pouca eficiência dos testes em pessoas assintomáticas que não apresentam quadro clínico que o justifique’.
Enquanto durar o estado de emergência no país europeu, entidades públicas ou privadas que possuam materiais para realizar testes diagnósticos devem comunicar isso ‘o mais rápido possível’ aos responsáveis pela Saúde regional. Esta seção inclui ‘reagentes de inativação, kits de extração de ácido nucleico ou testes rápidos de diagnóstico’, e a comunicação deve indicar o tipo de material, número de unidades compradas e destino de uso. As comunidades serão encarregadas de comunicá-lo ao Ministério da Saúde, que, por sua vez, poderá realizar esses testes ‘em resposta a critérios de necessidade e urgência, com o objetivo de garantir os princípios de equidade e coesão’.