O número de pessoas infectadas pelo novo no planeta acaba de ultrapassar a barreira de 1,5 milhão, nesta quinta-feira (9). Os números são da plataforma em tempo real WorldoMeter, que usa como fonte dados de governos federais e órgãos da imprensa internacional.

Só nos Estados Unidos, onde está infectado quase um terço do total mundial, foram registradas 1,8 mil mortes apenas na terça-feira. Por lá, já são 435.941 infectados e 14.865 mortes ao todo. A pandemia também tem mostrado seu lado sombrio no mercado de trabalho do país – que é o epicentro da doença -, com  cerca de 13 milhões pedindo auxílio- nas últimas duas semanas, segundo dados do Departamento de Trabalho.

A Itália é o país com o maior número de mortos. 17,6 mil vítimas do novo coronavírus e 139,4 mil infectados. Em segundo lugar está a Espanha, com 15,2 mil mortos e 152,4 mil infectados. Dados do governo espanhol apontam, no entanto, para uma queda no número de mortes diárias. Especialistas afirmam que, após o pico de infecção, é comum um período de oscilação no número de mortos diários antes de uma queda consistente.

Na China, onde primeiro foi observada a epidemia, os números estão estáveis: 3,3 mil mortes e 81,8 mil infectados. O fechamento da região de Wuhan, onde se iniciou a proliferação da doença, já foi suspenso. Por lá, pontos turísticos foram reabertos e o governo chinês anunciou recuperação do comércio exterior em março. 

No Brasil, dados do Ministério atualizados nesta quarta-feira mostram 800 mortes e 15,9 mil infecções por covid-19. O caso mais grave é o Estado de São Paulo, onde o vírus já infectou 6,7 mil e matou outros 428. O tem 89 casos e duas vítimas.