Ao passo em que o número de infectados pelo novo coronavírus ultrapassa a barreira dos 20 milhões, países europeus já encaram a perspectiva da segunda onda de contágio. Entre eles, a já enfrenta “formalmente” um novo surto. Enquanto isso, dirigentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) se queixam de que a entidade recebeu apenas 10% dos recursos necessários para o combate à pandemia. No mundo, já são 12 milhões de recuperados.

Em uma conferência de imprensa nesta segunda-feira (10), o chefe da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que uma iniciativa estabelecida para desenvolver e distribuir ferramentas para conter a infecção recebeu apenas 1/10 do fundo necessário. Recentemente, os Estados Unidos – que eram os maiores financiadores do órgão – suspenderam pagamentos à OMS.

De acordo com a Wordometers, ferramenta de monitoramento da pandemia em tempo real, que usa dados oficiais de governos e órgãos da imprensa internacional, já são 20,1 milhões de infectados no mundo e 735,3 mil mortos. Estados Unidos continuam no topo da lista de vítimas do novo vírus, com 165,7 mil mortos, seguidos por Brasil, com 101,1 mil mortos.

Grécia

A Grécia está “formalmente” no meio de uma segunda onda da pandemia de coronavírus, de acordo com especialistas da de Atenas. Após registrar um recorde de 203 infecções em um único dia no domingo (9) ,a nação atingiu um ponto crítico na habilidade em conter uma contaminação ainda mais veloz do vírus.

“A menos que tenhamos uma mudança na tendência que estamos vendo, vamos provavelmente propor medidas mais restritivas, disse Gkikas Magiorkinis, epidemiologista da Universidade de Atenas.

Japão

O Governo Metropolitano de anunciou que foram confirmados 197 novos casos de coronavírus nesta segunda-feira, de acordo com informações da rede de notícias japonesa NHK. Esta é a primeira vez desde o dia 27 de julho que o número total diário registrado na capital japonesa fica abaixo dos 200, mas ainda tem se mantido acima dos 100 por um período de 33 dias.

Rússia

A situação da pandemia na Rússia está melhorando gradualmente, de acordo com o primeiro-ministro Mikhail Mishustin, que participou mais cedo de uma reunião com governadores. “Embora a situação na Rússia esteja melhorando gradualmente, continuamos monitorando nossas atividades que nos permite identificar os doentes apropriadamente, para fornecermos medicamentos”, disse.

Os russos planejam uma campanha de vacinação em massa contra o coronavírus ainda este ano.