Bolsas de NY fecham sem sinal único, com varejo dos EUA e otimismo com vacina

As bolsas de Nova York fecharam em alta na maioria nesta sexta-feira, 16, com a força do varejo nos Estados Unidos e otimismo de que uma vacina contra a covid-19 possa ainda ser confirmada neste ano, após a Pfizer detalhar seus próximos passos nessa busca. Mais para o fim do pregão, porém, alguns papéis importantes […]

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As bolsas de Nova York fecharam em alta na maioria nesta sexta-feira, 16, com a força do varejo nos Estados Unidos e otimismo de que uma vacina contra a covid-19 possa ainda ser confirmada neste ano, após a Pfizer detalhar seus próximos passos nessa busca. Mais para o fim do pregão, porém, alguns papéis importantes dos setores de tecnologia e serviços de comunicação perderam fôlego, levando o Nasdaq a inverter o sinal

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,39%, em 28.606,31 pontos, o S&P 500 subiu 0,01%, a 3.483,81 pontos, e o Nasdaq recuou 0,36%, a 11.671,56 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones teve alta de 0,07%, o S&P 500 subiu 0,19% e o Nasdaq teve ganho de 0,79%.

A abertura já foi positiva, após a Pfizer dizer que pode solicitar o uso emergencial da vacina contra a covid-19 nos EUA até o fim de novembro. A notícia apoiou o humor nos mercados, embora a Organização Mundial de Saúde (OMS) em entrevista coletiva tenha mostrado mais cautela, pedindo paciência na comprovação da segurança e eficácia das candidatas em teste.

Na agenda de indicadores, as vendas no varejo nos EUA cresceram 1,9% em setembro ante agosto, acima da previsão de alta de 0,7% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. O Morgan Stanley apontou que o dado mostrou que a economia americana continua a se recuperar. O dado recebeu mais atenção do que o recuo inesperado da produção industrial, de 0,6% em setembro na comparação com agosto. Ainda entre os indicadores, a Universidade de Michigan informou que o índice de sentimento do consumidor no país subiu a 81,2 em outubro, ante expectativa de 80,5.

A questão fiscal segue no radar. O diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, porém, foi mais uma voz de autoridade local a considerar que é improvável nova medida de apoio fiscal antes da eleição.

Nas bolsas, o clima mais positivo de boa parte do pregão deu espaço na reta final para uma piora no apetite por risco, sobretudo no Nasdaq. Entre algumas das chamadas “giant techs”, Apple fechou em baixa de 1,40%, Amazon cedeu 1,98%, Netflix recuou 2,06%, mas Alphabet subiu 0,79%. Entre os bancos, Goldman Sachs caiu 1,15% e Citigroup teve baixa de 0,96%, mas Morgan Stanley avançou 1,01%. Já Boeing foi destaque positivo, em alta de 1,89%, diante da notícia de que deve retomar o uso do modelo 737 MAX na Europa ainda neste ano.

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