A registrou mais 16.947 infectados neste domingo (15) e 107 mortos. O Ministro da Economia alemão defende que é preciso cautela no levantamento das medidas severas de combate à . “Todos os países que levantaram as restrições muito cedo, pagaram um preço alto em termos de vidas humanas”, afirmou Peter Altmaier em entrevista ao Bild.

Ele defende que o levantamento das restrições impostas no país para conter a segunda onda da pandemia devem ser levantadas lentamente, pelo que os alemães devem se preparar para mais quatro ou cinco meses de medidas apertadas.

“Ainda não estamos fora de perigo”, disse ele referindo-se aos números de infecção que mostram sinais (tênues) de abrandamento. “Não permitir uma paralisação do iô-iô com a economia a abrir e fechar constantemente”, defendeu Altmaier.

A Alemanha registrou mais 16.947 infectados com o coronavírus e 107 mortos associados à doença, indicam os dados atualizados neste domingo. Os dados representam uma ligeira descida que acontece em todos os países ao fim de semana devido ao atraso no reporte. No total, o país soma 790.503 contágios desde o início da pandemia e 12.485 óbitos.

O país se encontra desde o início de novembro numa nova fase – um confinamento ‘light' – que implica o encerramento dos restaurantes, da vida noturna e cultural e do desporto em espaços fechados, para além das restrições dos contatos pessoais, mas lojas e escolas permanecem abertas.

A chanceler alemã Ângela Merkel deverá se reunir na segunda-feira (16) com responsáveis regionais para discutir a evolução da pandemia. O ministro da Economia avisa que a Alemanha deve ser cautelosa e não levantar as restrições rapidamente, lembrando as consequências que isso pode trazer.

“Se não quisermos dias com 50 mil novas infecções, como foi o caso da França há algumas semanas, devemos ver além disso e não especular constantemente sobre quais medidas podem ser relaxadas novamente”, disse, sublinhando que “todos os países que levantaram as restrições muito cedo pagaram um preço elevado em termos de vidas humanas perdidas”.